Sem dúvidas, você já ouviu falar da famosa cafeína, presente em alguns alimentos e bebidas. Mas vamos entender melhor sobre essa substância.
Basicamente, a cafeína é uma substância capaz de estimular o sistema nervoso central. Ela foi identificada pela primeira vez no café e hoje é muito utilizada na culinária, na alimentação e no setor de medicamentos.
A capacidade dessa substância de reduzir os efeitos do cansaço e aumentar o estado de alerta traz diversos benefícios à rotina de qualquer pessoa, inclusive praticantes de esportes e atividades físicas.
A ingestão da cafeína é possível de diversas formas, como o pó, cápsula ou comprimido.
No geral, a cafeína serve para despertar, ou seja, para promover a energia que necessitamos naqueles momentos.
Na maioria é recomendado que o uso do suplemento de cafeína seja feito com, aproximadamente, 30 minutos de antecedência, no caso daqueles que praticam exercícios físicos.
Dessa forma, a pessoa terá tempo suficiente para que a substância comece a agir no corpo e gere os efeitos desejados.
A cafeína é muito usada para combater os efeitos da fadiga, bem como para afastar o sono nos momentos de trabalho, por exemplo. Sendo assim, é possível notar a razão pela qual tantas pessoas se dizem apaixonadas por café.
O uso correto da cafeína pode oferecer diversos benefícios a quem a consome e ao organismo de modo geral. Entre os benefícios estão:
Efeito estimulante: Melhora a disposição e a concentração, evita o sono e pode ser interessante para pessoas que necessitam de energia, seja para o trabalho ou para atividade física.
Aumenta o metabolismo basal: O metabolismo mais rápido tende a gastar mais calorias, o que pode ser benéfico para o processo de emagrecimento.
Recurso ergogênico na prática esportiva: Durante a prática de exercícios físicos, a cafeína retarda a fadiga, tem efeito estimulante e aumenta a performance em exercícios de força e aeróbicos.
Aumento da lipólise: O uso da cafeína pode aumentar a utilização das reservas de gordura como fonte de energia, poupando o uso do glicogênio e aumentando a oxidação de gorduras.
Esse efeito ocorre principalmente durante exercícios físicos e é interessante para quem busca definição muscular.
Aumento da força muscular: Por estar ligado diretamente com o sistema nervoso central, a cafeína aumenta a liberação da noradrenalina e da adrenalina.
Esse fator pode ser responsável por retardar a fadiga e aumentar a força muscular, possibilitando a realização de exercícios com maiores cargas e repetições.
O uso excessivo de cafeína pode acarretar em diversos efeitos colaterais. Portanto, é importante sempre consultar seu nutricionista antes de fazer uso da substância.
Em excesso, ela pode elevar os níveis de cortisol no organismo, desregulando a produção de hormônios da tireoide e a produção de testosterona, o que prejudica processos como emagrecimento ou ganho de massa muscular.
O consumo de doses muito altas de cafeína também são responsáveis por causar os seguintes sintomas:
Outro fato importante é a utilização de açúcares e adoçantes no café. O açúcar é um alimento calórico e pobre em nutrientes.
Já os adoçantes, quando utilizados em grandes quantidades, podem causar disbiose intestinal (desequilíbrio da microbiota intestinal), prejudicando a digestão e absorção de outros nutrientes.
Geralmente, pessoas com gastrite são as primeiras que devem evitar a substância.
A cafeína pode aumentar a acidez do estômago e pode desencadear uma irritação no órgão já infectado por conta da doença.
Até mesmo o café descafeinado pode causar os sintomas. Se você possui refluxo ou problemas estomacais, é importante evitar ou moderar o uso de cafeína.
Quando em altas concentrações no sangue, a cafeína pode aumentar a pressão sanguínea em um curto prazo.
Normalmente, esse efeito é temporário e não apresenta malefícios a longo prazo. No entanto, pessoas com alteração da pressão arterial também devem ter esse cuidado.
Pessoas com deficiência de ferro ou cálcio devem ficar atentas, já que a cafeína compete com a absorção destes dois nutrientes.
O ideal é não consumir a substância perto das principais refeições, como o almoço e o jantar.
De acordo com pesquisas, a cafeína pode reduzir em até 40% a absorção do ferro e do cálcio.
Gestantes e mulheres amamentando devem evitar o consumo, pois a cafeína pode atravessar a placenta e gerar malefícios ao feto. Já durante a amamentação, é passada pelo leite e pode deixar o bebê agitado.
Bruno Oliveira
Tradutor e produtor de conteúdo do site Cannalize, apaixonado por música, fotografia, esportes radicais e culturas.
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