A jogadora ficou presa por quase um ano na Rússia por causa da cannabis medicinal. Após retornar aos Estados Unidos, a pivô participou da sua primeira partida oficial
Após 10 meses presa na Rússia por posse ilegal de maconha, a jogadora de basquete Brittney Griner voltou as quadras neste fim de semana para o seu primeiro jogo oficial pela WNBA (Women’s National Basketball Association).
A pivô do Phoenix Mercury já havia participado de uma partida desde que voltou aos EUA, mas o seu primeiro jogo oficial aconteceu à meia-noite da última sexta-feira (19) contra o time Los Angeles Sparks, na abertura da nova temporada da liga americana de basquete feminino.
Griner estava presa na Rússia desde o começo do ano passado, depois que foi apreendida no Aeroporto de Moscou por porte ilegal de cannabis. Ela foi condenada a nove anos de prisão por tráfico.
O país é extremamente proibitivo, mesmo com pacientes que fazem o tratamento com a erva, como era o caso da jogadora.
Entenda toda a história
Griner foi presa em um aeroporto perto de Moscou, em fevereiro de 2022 depois que agentes alfandegários encontraram cartuchos de vape contendo óleo de cannabis em sua bagagem.
A jogadora foi presa mesmo apresentando prescrição médica. Desde então, sua detenção foi estendida várias vezes enquanto as autoridades russas preparavam o processo do suposto delito.
Em dezembro, Griner finalmente foi libertada da prisão na Rússia, mas não sem algo em troca. O país só permitiu a saída da atleta depois da que os Estados Unidos concordou com uma troca de prisioneiros.
Depois de várias negociações, a Rússia concordou em libertar a pivô em troca de um traficante de armas, que estava preso nos Estados Unidos há 10 anos. De acordo com as agências de notícias do país, o prisioneiro Viktor Bout foi trocado pela atleta no aeroporto de Abu Dhabi, a capital dos Emirados Árabes.
Legislação brasileira
No Brasil, a cannabis é aprovada apenas para fins medicinais e só pode ser comprada com receita.
Atualmente, ela pode ser adquirida através de importações, nas farmácias e até por associações de pacientes.
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