Durante uma live com o rapper Filipe Ret na última terça-feira(12), entre vários assuntos abordados, Anitta falou sobre a legalização da maconha no Brasil, e ainda pediu apoio ao ex-presidente Lula para isso.
A funkeira já tinha falado publicamente sobre maconha e voltou a mencionar o tema na live com o rapper no Instagram, que também é consumidor.
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Anitta aproveitou para citar Lula, pois já tinha declarado publicamente o seu voto ao ex-presidente, que vai disputar a presidência no final do ano. O que gerou bastante repercussão.
“Será que o Lula apoia isso? Apoia a legalização para nós. Estou te dando o maior apoio”, disse. Ela também citou Ret, que é defensor da legalização. “Nunca vi Ret vendendo droga para ninguém. Ele fuma maconha. De vez em quando, ele faz as coisas dele, que não são contra a lei. Está tudo certo”, ressaltou.
Anitta ainda defendeu uma indústria regulamentada no país, que possa gerar empregos e impostos para os cofres brasileiros. “Proibir as drogas não faz com que as pessoas parem de usar”, afirmou a artista.
Foto: Reprodução
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Economia que pode fazer a diferença.
Atualmente os Estados Unidos possui a maior economia canábica do mundo. Segundo a revista Forbes, mesmo sem uma lei federal, esse comércio já movimentou mais de US$17 bilhões (R$80 bilhões na cotação atual).
Os números apresentados são significativos. Em 2021, dos US$25 bilhões (R$118 bilhões) faturados pelo mercado legal da erva no território, US$4,5 bilhões vieram dos turistas, que ainda gastaram US$12,6 bilhões em setores adicionais, relacionados à alimentação, ao lazer e a impostos para o governo.
Na tentativa de acabar com o mercado ilegal, a Alemanha também embarcou no novo segmento e é pretenciosa. Ela pretende estabelecer o maior mercado de cannabis do mundo.
De acordo com o Instituto de Economia da Universidade de Düsseldorf, a expectativa é a de que a Alemanha arrecade cerca de 4,7 bilhões de euros (R$2,4 trilhões) por ano em impostos.
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Embora a posse para uso pessoal não seja crime, a venda para o uso adulto ainda é ilegal, com pena para de até 15 anos de prisão.
Mas o uso medicinal é regulamentado por algumas resoluções da Anvisa, que permitem a comercialização nas farmácias e importação de outros países.
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Tainara Cavalcante
Jornalista pela Fapcom (Faculdade Paulus de Comunicação) e pós graduanda na FAAP (Fundação Armando Alves Penteado) em Jornalismo Digital, atua como produtora de conteúdo no Cannalize, Dr. Cannabis e Cannect. Amante de literatura, fotografia e conteúdo de qualidade.
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