Recentemente a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a Associação Abrace a realizar os próprios testes de qualidade. Antes, os produtos eram enviados para análise em um laboratório no sul do Brasil e demoravam até 30 dias para ter os resultados.
Agora, a entidade tem autorização para adquirir os chamados Padrões Analíticos, necessários para validar os métodos de análise para o controle de qualidade dos produtos.
Antes, a Abrace enviava as amostras para um dos laboratórios habilitados pela Rede Brasileira de Laboratórios Analíticos em Saúde (Reblas). Mas segundo a associação, com a aprovação, o custo e o tempo de aprovação de um lote serão menores.
O acesso foi concedido em caráter excepcional, mas não tem prazo definido para encerrar.
Por se tratar de remédio, a maioria dos produtos feitos em entidades sem fins lucrativos, devem ser enviados para análises, que verificam se todos os componentes determinados estão de fato nos produtos.
Os laboratórios conseguem verificar a quantidade de canabinoides, se há pesticidas, toxinas ou qualquer outra substância que prejudique a saúde do paciente.
As associações costumam enviar os seus produtos para laboratórios universitários. A Apepi, por exemplo, ainda envia o óleo bruto para a análise da Unicamp.
A maioria dos produtos importados utilizam um certificado de qualidade realizado por laboratórios terceiros.
É importante ressaltar que qualquer produto feito com a cannabis precisa ser prescrito por um médico, que inclusive, poderá indicar qual o melhor tratamento para a sua condição.
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Tainara Cavalcante
Jornalista pela Fapcom (Faculdade Paulus de Comunicação) e pós graduanda na FAAP (Fundação Armando Alves Penteado) em Jornalismo Digital, atua como produtora de conteúdo no Cannalize, Dr. Cannabis e Cannect. Amante de literatura, fotografia e conteúdo de qualidade.
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