A OMS retirou a maconha da lista de drogas?

A OMS retirou a maconha da lista de drogas?

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As colunas publicadas na Cannalize não traduzem necessariamente a opinião do portal. A publicação tem o propósito de estimular o debate sobre cannabis no Brasil e no mundo e de refletir sobre diversos pontos de vista sobre o tema.​

Infelizmente a informação que está circulando por aí não é verdadeira, a cannabis continua na lista de drogas ilícitas desde 1961. Entenda o que aconteceu.

Talvez você tenha visto em vários portais a notícia de que a maconha tinha sido retirada da lista de drogas da Organização Mundial da Saúde (OMS) nos últimos dias, mas infelizmente não é verdade, a cannabis ainda é classificada como drogas como está no site oficial do órgão.

 O que acontece é que a entidade propôs a reclassificação da cannabis no final do ano passado, para uma lista mais branda. Até agora, A Comissão de Narcóticos das Nações Unidas já realizou algumas reuniões sobre o tema, uma delas, no mês passado.

No entanto, alguns países já se posicionaram, como o Brasil, por exemplo, através do Comissão Nacional de Políticas de Drogas (CONAD) já se declarou contrário as medidas, de acordo com a Secretaria Nacional de Políticas das Drogas, do Ministério da Cidadania.

A votação ocorrerá somente em dezembro.

É importante lembrar que qualquer decisão será apenas uma recomendação, os países não precisarão aderir. 

Por outro lado, se houver uma mudança na visão do órgão internacional, a medida será uma grande oportunidade da adoção de programas sobre a cannabis medicinal acordado entre países.

Sobre a proposta de reclassificação

Até hoje a planta é considerada pela ONU como uma droga que tem um potencial terapêutico, mas muito perigosa, ao lado de narcóticos como heroína e da cocaína. Isso é desde o tratado de 1961.

A proposta da ONU quer rever os conceitos. Segundo as suas justificativas, as propriedades da cannabis eram pouco conhecidas, por isso os países tinham outro entendimento.

Agora, a ONU quer retirar a planta da lista de substâncias controladas, além de dar destaque às propriedades medicinais do CBD. Caso a maioria dos países votem a favor, acordos internacionais e algumas medidas também mudariam.

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