A ideia do projeto conduzido por um perito da Polícia Federal, é transformar a maconha apreendida em biocombustível
Projeto quer transformar maconha em biocombustível
Um novo projeto em estágio inicial no Pará quer reaproveitar a maconha apreendida pela polícia e transformá-la em biocombustível. A ideia é evitar a destriuição reutilizando na a planta produção de insumos.
A iniciativa é parte de um projeto da Polícia Federal e a UFPA (Universidade do Pará), além da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina).
À Folha de S. Paulo, o professor da UFSC, Nélio Teixeira Machado, diz que existem custos para o armazenamento, segurança e queima da maconha apreendida no Brasil hoje. Por isso, a transformação da maconha, podria dar um destino melhor às apreensões.
O doutorando e orientado por Machado, o perito da Polícia Federal, Antônio Canelas, já trabalhava na transformação de cascas de cacau em biogás e biocarvão. Foi dele que surgiu a ideia de reaproveitar a maconha apreendida.
“Existe um diferencial conceitual. Evidentemente a casca do cacau não é um material apreendido”, explicou à Folha de S. Paulo.
Contudo, vale destacar que a iniciativa só se aplica à cannabis, uma vez que trata-se de um composto orgânico passível de transformação em outros tipos de produtos.
Por enquanto, os experimentos não passam do laborário da própria Polícia Federal. Por isso, levará um tempo até que a ideia vire de fato um projeto a ser aplicado.
Contudo, algumas pesquisas já exploram o uso da cannabis como biocombustível. A indústria já explora o cânhamo, uma subespécie da cannabis, na fabricação de tecidos, cordas, plásticos e até materiais de construção.
Pensando nas suas propriedades, o programa Polymer da Universidade de Connecticut nos EUA decidiu utilizar o óleo extraído das sementes do cânhamo para criar um biodiesel, que se mostrou altamente aproveitável.
Em resumo, 97% da semente do cânhamo foi conviertida em biocombustível, segundo o estudo. Solução que gera economia até com custos de descartes.
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Tainara Cavalcante
Jornalista pela Fapcom (Faculdade Paulus de Comunicação) e pós graduada na FAAP (Fundação Armando Alves Penteado) em Jornalismo Digital, atua como produtora de conteúdo no Cannalize, Dr. Cannabis e Cannect. Amante de literatura, fotografia e conteúdo de qualidade.
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