O “Youtube da cannabis” lançou um pedido de revisão das restrições envolvendo a planta no Instagram. A meta é um milhão de assinaturas.
Você já acessou ou ouviu falar do WeedTube? Uma plataforma norte-americana voltada para a publicação de conteúdos canábicos.
Quem teve essa ideia foi Arend Richards, fundador do projeto. Ele decidiu tomar essa iniciativa depois de sofrer com uma série de bloqueios de outra plataforma, o Youtube. Lá, no canal “TheStonerGay”, ele conseguia expressar quem realmente era.
Richards, publicava vídeos sobre identidade de gênero, sexualidade e cannabis, mostrando um pouco do seu dia a dia atrelado com esses temas.
Porém, devido às restrições presentes nas redes, o seu canal acabou sendo derrubado por “ferir as diretrizes do aplicativo”.
A ideia de inaugurar uma plataforma alternativa e dar mais visibilidade para o tema, não foi o suficiente para o influenciador. Agora, a busca é pela democratização em outros locais, um deles, o Instagram.
Todos os aplicativos tem um conjunto de regras que devem ser seguidas pelos seus usuários. Essas diretrizes foram estabelecidas para evitar plágios, conteúdos inadequados e possíveis ofensas.
Por não ser legalizado em boa parte do planeta, o tema cannabis é visto com receio por plataformas como Instagram, Facebook, Youtube e TikTok.
Isso faz com que publicações envolvendo a planta e o uso de hashtags voltadas para a mesma, corram o risco de serem derrubadas.
A solução de parte desse problema pode vir com uma petição iniciada pelo WeedTube, que pretende chegar a um milhão de assinaturas.
O objetivo é chamar os responsáveis pelo Instagram para uma conversa.
A ideia é uma reavaliação das normas do aplicativo voltadas à cannabis, através de uma reunião com diversos especialistas da área, para propor uma flexibilização por parte da empresa.
O fato de que o mercado canábico vem crescendo muito nos últimos anos, aliado com o aumento dos países legalizados, dá esperança de um desfecho positivo para os defensores da erva.
Segundo o próprio Richards, essas limitações não permitem “oportunidades de marketing justas e iguais em um setor em rápido crescimento”.
A petição foi criada no site charge.org e pode ser assinada através do link abaixo:
Gustavo Lentini
Jornalista e produtor de conteúdo da Cannalize. Apaixonado por futebol e pela comunicação.
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