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Quem usa CBD (canabidiol) pode dirigir? Quem usa CBD (canabidiol) pode dirigir?

Entenda quais os efeitos da cannabis medicinal no corpo e se é possível dirigir depois de utilizar o óleo de CBD

Quem usa CBD (canabidiol) pode dirigir?

Quem usa CBD (canabidiol) pode dirigir?

O uso da cannabis é permitido no Brasil desde 2015. Desde então, mais de 430 mil brasileiros usam produtos derivados de cannabis para o tratamento de alguma condição médica. O CBD (canabidiol), por exemplo, é a substância mais usada para fins medicinais. Mas será que pode dirigir depois de tomar o remédio?

De acordo com o diretor médico da Cannect, Rafael Pessoa, assim como em outros remédios, é necessário ter bastante cautela ao iniciar o tratamento com a cannabis e pegar o volante.

Isso porque o CBD,  pode causar sonolência em alguns pacientes,o que pode ser um risco na hora de dirigir. O médico ressalta que a operação de máquinas também pode ser um problema e deve ser evitada no início do tratamento. 

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Por causa desse efeito colateral, muitos médicos iniciam o tratamento com a introdução da cannabis na hora de dormir ou colocam doses diurnas mais baixas e até mesmo pedem a ingestão do medicamento junto ao café. 

Dessa forma, é necessário um acompanhamento de perto para entender os efeitos da cannabis nos pacientes, que acontece de formas diferentes em cada pessoa. 

Outros remédios

Mas esse cuidado não deve ser exclusivo do CBD. Vários outros remédios podem ser um problema na hora de conduzir um veículo. E a lista não é pequena. 

Eles variam entre opioides, relaxantes musculares, ansiolíticos, antidepressivos, sedativos, antipsicóticos, anti-histamínicos, anticonvulsivantes, antiparkinsonianos, hipoglicemiantes, anfetaminas e muitos outros. 

Tanto que a Abramet (Associação Brasileira de Medicina do Tráfego)  lançou uma diretriz listando os principais remédios que podem ser perigosos para a condução. O documento publicado em fevereiro de 2024 lista centenas de remédios. 

São medicamentos que  causam sedação, raciocínio lento, falta de atenção e diminuição dos reflexos. Os opioides, por exemplo, são os mais associados a acidentes de  trânsito, com um risco 50% maior para ferimentos graves e óbitos. 

E a maconha?

É preciso ficar alerta também com o uso do THC (tetrahidrocanabinol). A substância que gera os efeitos da “alta” da maconha, também é usada em medicamentos, embora em doses menores. 

A substância psicoativa não é tão perigosa quanto o álcool, mas a sonolência que ela causa por si só, já seria um fator de risco. O problema é que a maconha também afeta o equilíbrio, a coordenação motora, a postura e a noção de tempo por um curto período, o que pode ser perigoso. 

Infração gravíssima

Para os adeptos ao uso recreativo, é necessário ainda destacar que o código de trânsito não mudou com a descriminalização da maconha.

De acordo com o artigo 165 do Código de Trânsito, dirigir sob influência de qualquer substância psicoativa que cause dependência constitui infração gravíssima com pena de multa e até a suspensão da carteira por um ano. 

Dependendo do caso, não só a carteira, mas até o veículo pode ser retido. 

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O artigo 306 do código de trânsito ainda diz que conduzir um veículo com as capacidades psicomotoras alteradas por álcool ou qualquer outra substância psicoativa, pode até causar detenção de seis meses a três anos.

Isso sem contar com multa e suspensão ou ainda, a proibição de dirigir novamente. 

Consulte um médico

No Brasil, a cannabis é aprovada apenas para fins medicinais e só pode ser comprada com receita. Atualmente, ela pode ser adquirida através de importações, nas farmácias e até por associações de pacientes.

Caso precise de ajuda, disponibilizamos um atendimento especializado que poderá esclarecer todas as suas dúvidas, além de auxiliar desde a achar um prescritor até o processo de importação do produto através da nossa parceira Cannect. Clique aqui.

https://cannalize.com.br/quem-usa-cbd-canabidiol-pode-dirigir/ Maconha no trânsito: O que mudou com a decisão do STF? Maconha no trânsito: O que mudou com a decisão do STF?

Desde que os magistrados decidiram que o porte de maconha não era mais crime, questões como cannabis no trânsito vieram à tona

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Maconha no trânsito: O que mudou com a decisão do STF?
Foto: envatoelements

Depois que o STF (Superior Tribunal Federal) votou por maioria pela descriminalização da maconha, muitas dúvidas surgiram. A maior delas foi o que de fato mudou na prática com a decisão. 

A descriminalização fez com que o porte de maconha deixasse de ser um crime e passasse a ser uma infração. Como fumar em ambiente fechado, por exemplo. 

Por outro lado, ela não está legalizada, por isso, não dá para fumar por aí livremente. A polícia ainda pode te parar e confiscar a maconha e você também responderá em um processo administrativo. 

E sim, fumar no trânsito ainda é uma infração bem grave. Dependendo do caso, você ainda pode ser preso. 

O que diz a lei?

De acordo com o artigo 165 do CTB (Código de Trânsito Brasileiro), dirigir sob influência de álcool ou de qualquer substância psicoativa que cause dependência constitui infração gravíssima com pena de multa e até a suspensão da carteira por um ano. 

Dependendo do caso, não só a carteira, mas até o veículo pode ser retido. 

Leia também: Habeas Corpus X autorização de cultivo: Quais as diferenças?

O artigo 306 do código de trânsito ainda diz que conduzir um veículo com as capacidades psicomotoras alteradas por álcool ou qualquer outra substância psicoativa, pode até causar detenção de seis meses a três anos.

Isso sem contar com multa e suspensão ou ainda, a proibição de dirigir novamente. 

Como saber se a pessoa está alterada?

Primeiro que o simples ato de fumar, seja maconha ou qualquer outro tipo de cigarro, é passível de multa. O CTB diz que as mãos devem ficar apenas no volante, exceto quando for mudar a marcha ou acionar algum equipamento do veículo.

Contudo, caso suspeitem que você usou alguma substância, também podem te parar. Mas, diferente do bafômetro, que consegue medir a quantidade de álcool ingerida, as substâncias psicoativas precisam de um exame clínico para a confirmação.

Ah, e se negar a fazer os testes também é configurado como infração gravíssima.

Atualmente há até um “drogrômetro” em fase de testes. Trata-se de um aparelho que detecta a presença de drogas através da amostra de saliva. Mecanismo que já é utilizado em países como Austrália, Nova Zelândia e Inglaterra. 

A maconha atrapalha na direção?

Que o THC (tetrahidrocanabinol), substância que gera o famoso “barato”, pode influenciar a mente, não é novidade. Por outro lado, as pesquisas sobre o cannabis e direção ainda são bastante limitadas.

Mas as que existem dizem que sim. Como por exemplo, um estudo feito pela universidade canadense Dalhousie em Halifax, que analisou acidentes envolvendo 50 mil pessoas por todo o mundo.

Publicada no British Medical Journal, ela concluiu que motoristas que usam a maconha até três horas antes de dirigir, têm o dobro de chances de se envolver em acidentes.

Ainda assim, os resultados por “consumo leve” não foram conclusivos. 

Efeitos

Quando a cannabis é consumida, o cérebro libera dopamina, um tipo de hormônio que gera uma sensação de bem-estar. E é por isso que o consumidor fica feliz, relaxado, sonolento, com fome e não se lembra de muita coisa. 

A sonolência por si só, já seria um fator de risco para quem dirige. Mas a maconha também afeta o equilíbrio, a coordenação motora, a postura e a noção de tempo por um curto período, o que pode ser perigoso. 

Leia também: A ação da maconha no cérebro

Por outro lado, segundo um relatório americano publicado em 2017, os consumidores de maconha tendem a ter mais cuidado na hora de dirigir. No teste, voluntários  receberam doses de maconha e álcool antes de entrar em um simulador de direção. 

Os resultados mostraram uma alerta maior das pessoas que utilizavam maconha. Elas tinham mais cautela na estrada, se distanciaram mais dos outros veículos e andavam em velocidades menores por mais tempo, além de respeitar os limites de velocidade. 

Mas a resposta definitiva é: melhor não arriscar. 

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https://cannalize.com.br/maconha-no-transito-o-que-mudou-com-a-decisao-do-stf/