O governo de Ruanda designou um terreno de 134 hectares para o plantio de cannabis. O objetivo será a exportação.
Ruanda resolveu entrar de vez no mercado canábico. Em 2021, o governo local expôs a sua vontade de começar a lucrar com os compostos da planta.
Agora, isso começa a se tornar realidade. O país designou uma área de 134 hectares apenas para o plantio da cannabis, com o objetivo de fabricar e exportar os produtos feitos à base da erva.
A proposta está ligada totalmente à exportação. Os possíveis parceiros são Estados Unidos, Canadá e a Europa de um modo geral.
A ideia do cultivo em Ruanda despertou o interesse de diversas empresas. Segundo um comunicado da RDB (Rwanda Development Board), existem conversas adiantadas com algumas delas:
“O governo de Ruanda estabeleceu um processo rigoroso para selecionar empresas que têm experiência anterior na produção de cannabis por motivos médicos e terapêuticos. Até agora, cinco estão em estágio avançado.”
Essas organizações desejam participar do cultivo, do processamento e da venda dos produtos canábicos.
Apesar da situação avançada com muitas delas, um acordo não deve acontecer tão rápido, já que o licenciamento demora para ser concluído, além de precisar de um alinhamento maior sobre as questões de infraestrutura e segurança da parceria.
Na construção da ideia, a RDB já irá trabalhar com várias instituições governamentais, como a Inspetoria de Ruanda, a Autoridade de Concorrência e Proteção ao Consumidor, a Autoridade de Medicamentos e Alimentos de Ruanda, e a Polícia Nacional.
Algo que justifica a utilização do plantio somente para fins medicinais, é a vigorosa lei em relação ao uso recreativo da cannabis.
Em Ruanda, quem for encontrado fumando a erva de forma ilegal, poderá pegar uma pena de três a cinco anos de cadeia, sujeito ainda a pagar uma multa que varia entre 500.000 mil e 5 milhões de rúpias (R$32.444 e R$324.475, na cotação atual).
Gustavo Lentini
Jornalista e produtor de conteúdo da Cannalize. Apaixonado por futebol e pela comunicação.
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