CBD é uma promessa no tratamento da depressão com poucos efeitos colaterais, conclusões nova revisão científica
Uma revisão recente aponta o CBD (canabidiol) como uma alternativa promissora no tratamento da depressão.
A pesquisa, publicada no International Journal of Neuropsychopharmacology, destaca que o composto, derivado da planta Cannabis sativa, possui propriedades terapêuticas que podem aliviar sintomas depressivos, apresentando poucos efeitos colaterais em comparação aos tratamentos convencionais.
O CBD é um dos principais canabinoides da cannabis, mas, diferentemente do THC (tetrahidrocanabinol), não é psicoativo e não causa alterações na percepção ou no comportamento.
Por isso, vem sendo amplamente treinado para suas aplicações médicas potenciais. De acordo com os pesquisadores, o composto pode atuar em mecanismos cerebrais relacionados à inflamação e à neurogênese – o processo de criação de novas células cerebrais – fatores que podem estar associados à redução de sintomas depressivos.
Os autores da revisão científica destacam que o CBD pode oferecer uma abordagem terapêutica mais segura para pacientes que não respondem bem aos tratamentos adversos ou que enfrentam efeitos adversos com os antidepressivos tradicionais.
Apesar disso, eles reforçam a necessidade de mais estudos clínicos para determinar a eficácia e a segurança do CBD.
Entre as limitações apontadas está a falta de padronização na dosagem e nas formulações do composto, o que dificulta a comparação de resultados entre diferentes estudos.
No Brasil, a cannabis é aprovada apenas para fins medicinais e só pode ser comprada com receita. Atualmente, ela pode ser adquirida através de importações, nas farmácias e até por associações de pacientes.
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Tainara Cavalcante
Jornalista pela Fapcom (Faculdade Paulus de Comunicação) e pós graduanda na FAAP (Fundação Armando Alves Penteado) em Jornalismo Digital, atua como produtora de conteúdo no Cannalize, Dr. Cannabis e Cannect. Amante de literatura, fotografia e conteúdo de qualidade.
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