Com o objetivo de entender como o mercado legal da cannabis afetou o mercado paralelo e também as consequências da lei em jovens e minorias indígenas, o ministério da saúde do Canadá irá revisar a lei de cannabis, aprovada em 2018.
O ministro da Saúde, Jean-Yves Duclos, ainda acrescentou que a revisão vai contemplar as constantes reclamações da indústria canábica em relação aos altos impostos, além das limitações e restrições à publicidade.
“Para efetivamente deslocar o mercado ilícito e proteger a saúde e a segurança pública de todos os canadenses, as autoridades, as empresas, a indústria e todos os níveis de governo precisam trabalhar sempre juntos”, disse o Grupo de Trabalho Nacional de Cannabis da Câmara de Comércio Canadense, em comunicado.
A revisão ainda não foi feita, contudo, algumas evidências já deram uma prévia do que aconteceu no Canadá.
Para se ter uma ideia, com apenas três anos de legalização, a indústria da cannabis já valia mais de 8 bilhões de dólares canadenses.
Mas ao contrário do que muitos pensavam, a legalização não transformou todos em “maconheiros”. Os investidores tiveram dificuldades no começo, pois o número de consumidores aumentou de 14% para 17% apenas.
Tanto que foi permitido até que adolescentes de 12 a 17 anos portassem até cinco gramas de cannabis desidratada.
Mas um dos pontos mais importantes da legalização foi a diminuição dos delitos. Segundo um estudo publicado na revista Addiction, os crimes de drogas caíram mais de 50% tanto entre mulheres quanto em homens.
Os dados são da Pesquisa Uniforme Canadense de Relato de Crime (UCR-2), que levantou informações de janeiro de 2015 até dezembro de 2018 de adolescentes até os 17 anos.
Os crimes diários relacionados à cannabis entre meninas, por exemplo, caíram para 4,56 por dia, uma redução de 64,6%.
Entre os meninos, a redução foi de 57,7%.
Outro ponto que também foi percebido, foi o aumento do uso da cannabis por militares. Uma auditoria canadense constatou que o consumo de cannabis para fins medicinais teve um grande aumento nos veteranos do país.
A análise foi feita em comparação com 2014, quando as autoridades locais implementaram novas medidas para o consumo da erva. Na época, cerca de 100 militares pediram reembolso para o governo, devido a compra de produtos canábicos, o que aumentou para 18.000 nos dias atuais.
O setor canábico chamou atenção até das empresas de entrega por aplicativo.
Mediante da pandemia, províncias canadenses viram a necessidade de regulamentar o serviço, permitindo a entrega de cannabis por dispensários licenciados, a fim de incentivar que mais pessoas comprem maconha legal, agora com a possibilidade de receber em cas
O ministro de segurança pública ainda comentou que desde a legalização federal da cannabis, “temos trabalhado para apoiar uma indústria de cannabis forte e diversificada, reduzir o mercado ilícito e manter os produtos fora do alcance de crianças e jovens”.
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Tainara Cavalcante
Jornalista pela Fapcom (Faculdade Paulus de Comunicação) e pós graduanda na FAAP (Fundação Armando Alves Penteado) em Jornalismo Digital, atua como produtora de conteúdo no Cannalize, Dr. Cannabis e Cannect. Amante de literatura, fotografia e conteúdo de qualidade.
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