Quebec pretende exigir comprovante de vacina anti-covid para entrar nas lojas de bebidas e cannabis

As lojas de varejo de bebidas e cannabis na província de Quebec no Canadá exigirão que os compradores mostrem prova de vacinação em meio a um aumento crescente de novos casos de Covid. 

A nova medida entra em vigor na terça-feira, 18 de janeiro. As autoridades de saúde dizem esperar que a ordem encoraje mais pessoas a serem vacinadas.

Novos casos da doença estão aumentando em Quebec, apesar da região ter uma das maiores taxas de vacinação no mundo.

Nesta terça-feira, as autoridades de saúde alertaram para um ‘’tsunami’’ de novas internações hospitalares.

Christian Dubé, Ministro da Saúde de Quebec, disse a repórteres que os clientes terão que apresentar o comprovante de vacinação para entrar na lojas Société des alcools du Québec e Société Québécoise du cannabis, administradas pelo governo.

‘’Estou apenas dizendo que, se não quiser tomar a vacina, fique em casa.’’ disse ele, acrescentando que mais restrições virão em breve.

‘’Se as pessoas não vacinadas estão infelizes com isso, há uma solução muito simples: vacinar-se.’’ acrescentou Dubé.

A comprovação da vacina já é exigida em instalações de saúde, teatros, bares e locais de prática de esportes.

Um toque de recolher também está em vigor, das 22:00 às 05:00 todos os dias.

Mais de 109 mil casos de Covid foram registrados na província durante um período de sete dias, que terminou em 6 de janeiro, cerca de 15 mil casos por dia. 

Em suas observações, o Ministro alertou que o número de pacientes hospitalares pode aumentar de 2 mil a 3 mil em meados de janeiro, sobrecarregando o sistema hospitalar,  que atualmente precisa de aproximadamente em 20 mil trabalhadores.

‘’Precisamos nos ajustar a isso’’, disse ele, em referência ao à variante Omicron altamente infecciosa.

A atual capacidade de terapia intensiva da província é de 319 leitos hospitalares, de acordo com o jornal Montreal Gazette.

Os não vacinados representam cerca de metade dos que estão atualmente em terapia intensiva, de acordo com o Ministro.

Referências

• BBC