A estatística representa um grande salto entre 2022 e 2023, mas ainda está distante da da projeção de 6,9 milhões de pessoas aptas à terapia.
O mapeamento mais recente da Kaya Mind, divulgado nesta terça-feira (7), aponta que 97 mil pacientes de cannabis acessam seu tratamento através de farmácias.
A estatística representa um salto significativo entre o ano passado e o atual. Se o anuário de 2022 apontava 26,4 mil pacientes adquirindo cannabis pela farmácia, este número cresceu quase 400% em 2023, aproximando-se de 114 mil, o total de pacientes membros de associações.
A quantidade de pacientes que buscam a via de importação chega a 219 mil pacientes. Todos os pacientes somados totalizam cerca de 430 mil pessoas, com crescimento de 130% em um ano.
Apesar de impressionante, o número ainda está distante da projeção de 6,9 milhões de pessoas que poderiam utilizar essa terapêutica.
A Kaya Mind é a primeira empresa brasileira especializada em dados e inteligência de mercado no segmento da cannabis, do cânhamo e de seus periféricos. Seus relatórios são reconhecidos pelas principais marcas do setor.
Ao contrário do que muita gente pensa, alguns produtos de cannabis podem sim ser comprados em uma farmácia comum, no Brasil. Porém, eles devem seguir alguns critérios.
O principal critério é a prescrição médica, antiga conhecida dos pacientes de tratamentos com cannabis medicinal que importam seus medicamentos. As prescrições aceitas na farmácia, porém, também são específicas.
A Farmácia Cannect é uma loja física especializada em cannabis medicinal. Situada em Maringá, no Paraná, a loja funciona desde maio de 2022.
A farmacêutica responsável, Tayara Gonçalves, conta que a unidade comercializa produtos de pelo menos sete laboratórios, com onze dosagens diferentes. “É uma grande quantidade de possibilidades que você pode recorrer junto com o seu médico”, diz.
O preço dos produtos também mais acessível do que se pensa. Por lá, os preços variam entre R$260 e R$870. Tayara também chama atenção para o custo benefício: “Eu já vendi pra paciente que o medicamento ia durar quase ano também. Aí dilui esse valor em doze meses…”
Lucas Panoni
Jornalista e produtor de conteúdo na Cannalize. Entusiasta da cultura canábica, artes gráficas, política e meio ambiente. Apaixonado por aprender.
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