A relação da cannabis e do Sistema Endocanabinoide com a ação dos probióticos é muito mais próxima do que se imagina
A relação dos probióticos e a cannabis
O aumento da cannabis e seus vários produtos correlacionados estão trazendo percepções e mudanças.
A nova mentalidade está em como pensamos sobre antibióticos tradicionais e como criamos tratamentos responsivos para a saúde intestinal. Há cada vez mais evidências anedóticas da eficácia da cannabis no tratamento de várias condições gastrointestinais.
Aqui estão informações que os profissionais de saúde devem saber sobre probióticos e cannabis.
Bactérias microscópicas, conhecidas como microbiomas, são organismos que contribuem muito para melhorar a saúde gastrointestinal. Elas são uma coleção diversa de microrganismos que revestem as paredes internas do seu intestino, como papel de parede pegajoso.
Existem dois tipos de bactérias de suporte. O primeiro, os prebióticos, tem sua base nos benefícios à saúde da fibra vegetal.
Eles desempenham uma função essencial, agindo como uma espécie de fertilizante para estimular o crescimento de bactérias e dar suporte à digestão no revestimento do seu intestino.
O segundo tipo, probióticos, são principalmente bactérias vivas ou leveduras provenientes de alimentos fermentados. A Mayo Clinic afirma que os probióticos são diferentes dos prebióticos, pois contêm organismos vivos, precisamente muitos tipos de organismos bacterianos, que ajudam efetivamente a equilibrar os micróbios saudáveis.
O alimento probiótico mais comum que todos conhecem é o iogurte com culturas vivas. O iogurte é leite fermentado com muitos tipos diferentes de bactérias.
Além do iogurte, outros alimentos fermentados incluem chucrute, kombucha e kimchi. Procure um nutricionista ou profissional médico se quiser pesquisar que tipos de suplementos gastrointestinais recomendar a pacientes e clientes.
As empresas comercializam probióticos como suplementos. Há duas coisas a ter em mente ao recomendar probióticos.
Leia também: Doenças gastrointestinais: A cannabis pode ser uma alternativa?
Primeiro, há muitos tipos de suplementos probióticos e, segundo, os diferentes níveis ou concentrações de suplementos podem frequentemente ser confusos. Por exemplo, lactobacillus é uma cepa popular… da qual há 120 espécies diferentes.
Probióticos não são uma solução automática e sobreposta em busca de uma condição gastrointestinal específica. É essencial aqui recomendar o probiótico certo com o diagnóstico gastrointestinal correto.
Não existe um conjunto de circunstâncias do tipo “um probiótico serve para todas as situações”. Alguns indivíduos relataram sintomas de problemas digestivos (como gases e inchaço) após o consumo inicial de probióticos.
De acordo com a AZO Life Sciences, há uma gama robusta de evidências que apoiam a existência do “eixo intestino-endocanabinoide”, onde tanto a função da barreira intestinal quanto a permeabilidade intestinal melhoraram com a adição de bactérias probióticas.
Essa reação resulta do aumento de endocanabinoides selecionados concomitantemente com uma diminuição de outros.
As interações entre os microrganismos intestinais e o sistema endocanabinoide governam a integridade da barreira intestinal, que influencia diretamente a saúde. A cannabis é uma droga que faz a ponte entre o sistema endocanabinoide e o microbioma intestinal.
Onde a cannabis se encaixa nessa intrincada tapeçaria de bactérias e enzimas? Tanto a função da barreira intestinal quanto a permeabilidade intestinal melhoram com a adição de bactérias probióticas, mediadas pelo aumento de endocanabinoides selecionados concomitantemente com a diminuição de outros.
O nível certo de produtos de cannabis mostrará melhorias.
As evidências anedóticas da eficácia da cannabis em vários distúrbios gastrointestinais podem frequentemente mostrar correlação com a descoberta de canabinoides endógenos, receptores e enzimas sintéticas e degradativas no intestino.
Aprovada apenas para fins medicinais no Brasil, a cannabis só pode ser comprada com receita. Atualmente, ela pode ser adquirida através de importações, nas farmácias e até por associações de pacientes.
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Redação
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