Agora, a capital do Piauí é o mais novo município a aprovar uma lei sobre o assunto. Outra proposta sobre cannabis no SUS também é discutida para todo o estado
Nesta quarta-feira (31) o prefeito de Teresina, Dr. Pessoa (Republicanos) sancionou uma lei que permite a distribuição de produtos à base de cannabis pelo SUS (Sistema Único de Saúde) no município.
De autoria dos vereadores Elzuila Calisto (PT), Edilberto Borges (PT) e Pollyana Rocha (PV), a nova lei visa diagnosticar e tratar pacientes cujo a cannabis medicinal tenha eficácia comprovada cientificamente.
Agora, os pacientes poderão solicitar ao município tanto produtos nacionais quanto importados com uma receita médica.
“Proporcionando maior acesso à saúde e ao atendimento adequado, resultando na diminuição de consequências clínicas e sociais e, ainda, de políticas desatualizadas à utilização de cannabis medicinal”, como está descrito na nova lei.
Contudo, além da prescrição, os pacientes terão que seguir algumas regras para obter o tratamento gratuito, como:
O estado do Piauí também discute uma lei semelhante. E pela segunda vez. Em 2021, a proposta do deputado Ziza Carvalho (MDB) foi derrubada pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) por inconstitucionalidade.
Contudo, a pauta voltou em março deste ano e já passou pela aprovação da CCJ. Agora, aguarda para ser discutida e posteriormente votada na câmara dos deputados.
Além de Teresina, vários municípios do país possuem alguma lei sobre a cannabis, que incluem não só o incentivo à pesquisas, mas também o fornecimento dos produtos pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
O primeiro município a aprovar uma lei sobre o assunto foi Goiânia, que ainda criou um dia só para falar das propriedades medicinais da cannabis. Outros dois municípios que também sancionaram um PL foram Búzios, no Rio de Janeiro, e Campina Grande, na Paraíba.
As cidades de Mogi das Cruzes e Ribeirão Pires, em São Paulo, também já aprovaram propostas sobre derivados da planta. São Caetano ainda propôs uma lei parecida, mas com a aprovação em todo o estado, não houve a necessidade de leis municipais.
As câmaras municipais de Joinville e Florianópolis em Santa Catarina e Curitiba no Paraná, também já discutiram PLs sobre o assunto.
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Tainara Cavalcante
Jornalista pela Fapcom (Faculdade Paulus de Comunicação) e pós graduanda na FAAP (Fundação Armando Alves Penteado) em Jornalismo Digital, atua como produtora de conteúdo no Cannalize, Dr. Cannabis e Cannect. Amante de literatura, fotografia e conteúdo de qualidade.
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