Atualmente os padrões de o cultivo de cânhamo, estão se desenvolvendo de acordo com os padrões regionais de 0,2%.Mas isso pode mudar conforme a indústria normalizar e as exportações dos Estados Unidos entrarem em ação?
A boa notícia é que estão surgindo diretrizes regionais e específicas de cada país para pelo menos uma safra de cannabis cultivada internacionalmente. Isso inclui uma série de registros do lado médico, mas eles também estão se expandindo para a “outra” safra da planta. Ou seja, o conhecido cânhamo.
A má notícia, é que o regulamento que está sendo desenvolvido em diferentes regiões, não é uniforme e ainda pode ser adiado quando se trata de áreas críticas.
Pra ser mais claro, por algum motivo, enquanto o Projeto de Lei Agrícola dos Estado Unidos de 2018 criou um padrão nacional para a quantidade exigida de THC nas plantações de cânhamo americanas (cerca de 0,3%), ao acontecer a mesma conversa na Europa durante o mesmo período levou a uma decisão de estabelecer o nível de THC permitido em plantas e produtos de cânhamo em um nível mais baixo: 0,2%.
A Suíça estabeleceu seus limites de THC em 1% e outros países da região também tentaram limitar o canabinóide durante a produção industrial de cânhamo, para que não passassem deste nível.
Existem apenas alguns dos muitos produtos CBD no mercado hoje.
Isso cria uma barreira natural ao comércio entre os hemisférios. Por exemplo, se os agricultores dos EUA estão procurando oportunidades de exportação para a Europa, precisam se preocupar com os padrões locais e de destino, gerando também alguns problemas para quem está no mercado de cânhamo como comprador ou vendedor.
Sem dúvidas, os mercados são motivados e movidos por muitos fatores, incluindo regulamentos. Mas também custos e demanda do consumidor por um produto dentro de uma determinada faixa de preço.
O setor de canabidiol, se não o tetrahidrocanabinol, na maioria presente no uso recreativo, deseja atrair aqueles que são conhecidos como “consumidores diários”.
O que quer dizer que tanto o preço quanto às oportunidades do consumidor podem atingir uma norma de distribuição convencional.
Enquanto o mercado recreativo continua distorcido pelas discussões atrasadas, sobre reformas na Europa, o mercado medicinal está a frente, estabelecendo algumas bases que também estão presentes em toda a discussão.
Para aqueles que estão por dentro desse universo, o mercado, pelo menos nos EUA, continuará sendo um lugar onde as bonitas plantações de flores ganharão preços mais altos, desde que atendam às especificações locais necessárias.
No entanto, ainda é uma proposta limitada,, principalmente nos negócios da CBD. O mercado de comestíveis, por exemplo, criou um enorme poder para grandes quantidades de cânhamo crescendo ao ar livre, produzido através da indústria e destinado à extração, uma vasta variedade de produtos finais.O mesmo acontece com o aumento no mercado médico na Europa.
Isso tem a ver com duas coisas:
A primeira é que produtos direcionados ao consumidor, com qualquer quantidade de canabinóide, podem ser produzidos sob encomenda, independentemente das concentrações de canabinoides da planta original.
O segundo, significa que a biomassa destinada à extração, principalmente à exportação, ganhará uma participação cada vez maior no mercado atacadista.
Realmente é importante para um extrator europeu que o produto original seja mais concentrado de THC na Europa? Não. De fato, tudo o que isso significa é que e necessário que eles comprem quantidades menores de biomassa. O resto é apenas um problema mecânico.
As exportações estrangeiras são uma opção intrigante para a receita no momento e continuarão sendo enquanto a competitividade de preços e os problemas gerais de qualidade permanecerem em alta.
Em outras palavras, a desconexão regulatória entre os EUA e Europa atualmente, e para certos tipos de produtos, poderia abrir um novo nicho no mercado.
Referências
Bruno Oliveira
Tradutor e produtor de conteúdo do site Cannalize, apaixonado por música, fotografia, esportes radicais e culturas.
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