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Nova Zelândia aprova primeiros medicamentos a base de cannabis



02/03/2022


Pela primeira vez no país, as farmácias poderão comercializar medicamentos feitos com cannabis. Porém, com condições impostas pelo Estado.   

 

O Ministério da Saúde da Nova Zelândia autorizou a comercialização nas farmácias dos primeiros tratamentos com cannabis medicinal no país.  

Legalizada medicinalmente em dezembro de 2018, essa é a primeira vez que alguma medicação canábica poderá ser comprada direto de uma drogaria. 

O grupo australiano ANTG, obteve liberação para prescrever medicamentos canábicos, apenas para quem sofre com dores crônicas

Apesar da medida, as formas de uso da erva ainda são limitadas. O governo local determinou que apenas os chás de cannabis poderão ser utilizados no momento. 

Qualquer avanço já é significativo, mas a decisão de restringir outras formas de absorção do composto, acabou gerando críticas negativas: 

“Demorou cerca de 5 a 10 minutos antes de sentir os efeitos com o vape, foi muito mais rápido do que com o chá” retrata Pearl Schomburg, defensora da legalização da planta, que já se tratou de demais maneiras. 

Legalização recreativa no país 

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Havia bastante expectativa de que isso acontecesse no final de 2020, através de uma votação que julgou dois temas: a liberação total da cannabis e a aprovação da eutanásia em solo neozelandês. 

Infelizmente, apenas a segunda foi aprovada. Na época, 53% do parlamento se posicionou contra a legalização canábica. 

O julgamento gerou uma grande confusão com os defensores da erva. Parte deste grupo, ficou revoltado com a mudança de decisão da primeira-ministra Jacinda Ardern.

Mas e o preço? 

Quem quiser fazer uso do chá de cannabis vai ter que abrir o bolso. Isso porque os preços estabelecidos pelo governo giram entre 220 e 250 dólares, por algo que corresponde a 10 gramas da planta. 

O preço salgado, vai de encontro com o começo desse mercado na Nova Zelândia, portanto, com o avanço do mesmo, a tendência é se tornar mais acessível. 

 

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Gustavo Lentini

Jornalista e produtor de conteúdo da Cannalize. Apaixonado por futebol e pela comunicação.