Pela primeira vez no país, as farmácias poderão comercializar medicamentos feitos com cannabis. Porém, com condições impostas pelo Estado.
O Ministério da Saúde da Nova Zelândia autorizou a comercialização nas farmácias dos primeiros tratamentos com cannabis medicinal no país.
Legalizada medicinalmente em dezembro de 2018, essa é a primeira vez que alguma medicação canábica poderá ser comprada direto de uma drogaria.
O grupo australiano ANTG, obteve liberação para prescrever medicamentos canábicos, apenas para quem sofre com dores crônicas.
Apesar da medida, as formas de uso da erva ainda são limitadas. O governo local determinou que apenas os chás de cannabis poderão ser utilizados no momento.
Qualquer avanço já é significativo, mas a decisão de restringir outras formas de absorção do composto, acabou gerando críticas negativas:
“Demorou cerca de 5 a 10 minutos antes de sentir os efeitos com o vape, foi muito mais rápido do que com o chá” retrata Pearl Schomburg, defensora da legalização da planta, que já se tratou de demais maneiras.
Havia bastante expectativa de que isso acontecesse no final de 2020, através de uma votação que julgou dois temas: a liberação total da cannabis e a aprovação da eutanásia em solo neozelandês.
Infelizmente, apenas a segunda foi aprovada. Na época, 53% do parlamento se posicionou contra a legalização canábica.
O julgamento gerou uma grande confusão com os defensores da erva. Parte deste grupo, ficou revoltado com a mudança de decisão da primeira-ministra Jacinda Ardern.
Quem quiser fazer uso do chá de cannabis vai ter que abrir o bolso. Isso porque os preços estabelecidos pelo governo giram entre 220 e 250 dólares, por algo que corresponde a 10 gramas da planta.
O preço salgado, vai de encontro com o começo desse mercado na Nova Zelândia, portanto, com o avanço do mesmo, a tendência é se tornar mais acessível.
Gustavo Lentini
Jornalista e produtor de conteúdo da Cannalize. Apaixonado por futebol e pela comunicação.
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