Para facilitar a vida dos moradores que desejam se tratar com a erva, o governo do país permitiu a produção doméstica.
Na última semana, a Nova Zelândia aprovou as primeiras medidas para firmar a sua produção interna de cannabis medicinal, o que abre uma nova oportunidade para as empresas do país.
As leis anteriores, apesar de permitirem que qualquer médico licenciado possa prescrever a cannabis para os seus pacientes, colocavam uma imposição sobre a origem dos compostos, que não poderiam vir da fabricação doméstica.
A medida tem como principal objetivo encurtar o caminho das pessoas que necessitam se tratar com a planta. A dependência da importação não deve mais ser um problema para os neozelandeses.
“Esta é uma ótima notícia para muitos pacientes que há muito buscam acesso legal a produtos de cannabis medicinal cultivados na Nova Zelândia”, ressaltou Carmen Doran, executiva-chefe da empresa canábica Helius Therapeutics, ao portal Scoop Independent News.
Confira: Nova Zelândia aprova primeiros medicamentos a base de cannabis
Apesar de ter um mercado mais estabilizado para a cannabis medicinal, a Nova Zelândia adota uma postura diferente sobre o uso recreativo da planta.
Havia bastante expectativa de que uma legalização acontecesse no final de 2020, através de uma votação que julgou dois temas: a liberação total da cannabis e a aprovação da eutanásia em solo neozelandês.
Infelizmente, apenas a segunda foi aprovada. Na época, 53% do parlamento se posicionou contra a legalização canábica.
O julgamento gerou uma grande confusão com os defensores da erva. Parte deste grupo, ficou revoltado com a mudança de decisão da primeira-ministra Jacinda Ardern.
Veja: Eleitores da Nova Zelândia aprovam a eutanásia, mas rejeitam a cannabis recreativa
É importante ressaltar que qualquer produto feito com a cannabis precisa ser prescrito por um médico, que poderá indicar qual o melhor tratamento para o seu caso.
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Gustavo Lentini
Jornalista e produtor de conteúdo da Cannalize. Apaixonado por futebol e pela comunicação.
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