Em Nova York, a Governadora passou a considerar um programa de legalização da erva. Ao que tudo parece, os dispensários terão autorização ainda antes da primavera de 2022.
Kathy Hochul, Governadora de Nova York, que assumiu esta semana no lugar de Andrew Cuomo, prometeu avançar com o programa multi bilionário de consumo de cannabis do estado o mais rápido possível.
“Sem dúvidas, nomear e confirmar indivíduos com diversas experiências e especialização no assunto, que são representantes de comunidades de todo o estado, para o Conselho de Controle de Cannabis é uma prioridade para a governadora Hochul”, disse o porta-voz da nova governadora, Jordan Bennett, ao The New York Public.
Apesar desse posicionamento, ainda não está claro com que rapidez a Hochul pode diminuir a distância crescente entre Nova York e a rival Nova Jersey, que na semana passada lançou um conjunto de regras iniciais para seu programa de cannabis recreativa.
A governadora precisará que o Senado estadual confirme a nomeação chave do presidente do Conselho de Controle da Cannabis, e o Legislativo atualmente não está em sessão.
Sua intenção de avançar com as nomeações foi apresentada para o conselho da cannabis em uma discussão com líderes legislativos nesta semana, e a questão fará parte de uma reunião privada na próxima semana com a líder da maioria no Senado, Andrea Stewart-Cousins.
Cuomo, quando estava no governo , sancionou a legislação sobre a maconha recreativa no final de março, mas não conseguiu levar o programa adiante.
Muitos esperam que o mercado de Nova York seja lançado na primavera de 2022, mas esse prazo provavelmente diminuirá, de acordo com especialistas.
Alguns atrasos afetarão especialmente as pequenas empresas e empresários, que devem ter cuidado para não assumir compromissos imobiliários e financeiros muito cedo, disseram autoridades do setor.
De acordo com os especialistas financeiros, qualquer procedimento acelerado feito por Nova York provavelmente permitiria que os operadores de cannabis medicinal existentes fizessem a transição primeiro para o uso adulto.
Contudo, nove dos dez são operadores multiestaduais, o que poderia colocar as empresas menores em desvantagem e minar o compromisso do Estado de desenvolver uma indústria diversificada.
A lei da cannabis recreativa estabelece uma meta ambiciosa de emitir 50% de todas as licenças comerciais de uso adulto para candidatos a patrimônio social e econômico.
Como podemos perceber, conquistar um espaço em curto período de tempo não é tão fácil, ainda mais se tratando de cannabis. Mas mesmo que seja um processo lento, os defensores da cannabis, nunca desistem e permanecem insistentes.
Referências
Bruno Oliveira
Tradutor e produtor de conteúdo do site Cannalize, apaixonado por música, fotografia, esportes radicais e culturas.
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