Mississipi é o 37º estado americano a legalizar a cannabis medicinal

 Mississipi é o 37º estado americano a legalizar a cannabis medicinal

Sobre as colunas

As colunas publicadas na Cannalize não traduzem necessariamente a opinião do portal. A publicação tem o propósito de estimular o debate sobre cannabis no Brasil e no mundo e de refletir sobre diversos pontos de vista sobre o tema.​

Agora, pacientes poderão comprar até 100 gramas de cannabis por dia. Contudo, o uso adulto continua proibido.

Ontem (3) o governador do estado do Mississipi, nos Estados Unidos, Tate Reeves, assinou Uma nova Lei do Senado 2095, que autorizou pacientes a utilizarem a cannabis medicinal como tratamento.

Agora, pessoas com diversas condições médicas podem comprar até 3,5 gramas de cannabis por dia. 

A nova lei passou a entrar em vigor imediatamente, mas o mais provável é que demore um tempo até que os dispensários se organizem no estado. 

Segunda tentativa

A cannabis é aprovada por boa parte do estado. Em 2020, por exemplo, a maioria dos eleitores aprovaram uma iniciativa que permitiria a compra de até 140 gramas por mês.

Contudo, a medida foi invalidada pela suprema corte do Mississipi, com a justificativa de que a proposta estava ultrapassada. 

Com a nova lei, os pacientes poderão comprar 3,5 gramas por dia seis dias por semana, o que dá um total de 100 gramas por mês. 

A nova lei não agradou a todos

Segundo Jax James, gerente de políticas estaduais da NORML (Organização Nacional para a Reforma das Leis da Maconha) em um comunicado à imprensa, há uma preocupação em “normalizar” o imposto sobre produtos à base de cannabis, uma vez que os pacientes poderiam cultivar de forma individual. 

Hoje, os estados, e agora o Mssissipi, cobra imposto tanto pelo cultivo como a venda.

Em um post no Twitter, o governador Reeves disse que “Não há dúvida de que existem indivíduos em nosso estado que poderiam se sair significativamente melhor se tivessem acesso a doses de cannabis prescritas por médicos” 

Mas também acrescenta que: “Há também aqueles que realmente querem um programa recreativo de cannabis que poderia levar a mais pessoas fumando e menos pessoas trabalhando, com todos os males sociais e familiares que isso traz.”

Tags:

Artigos relacionados

Relacionadas