A atriz, apresentadora e escritora Maitê Proença, de 64 anos, conhecida por suas atuações em novelas e filmes brasileiros, ao responder a uma fã em suas redes sociais, afirmou: “A maconha faz muito bem para o cérebro de pessoas mais velhas”.
Maitê Proença, atriz brasileira que ficou conhecida por seus papéis em novelas e filmes, voltou aos holofotes nos últimos dias. Ela criou uma caixa de perguntas em seu Instagram perguntando aos fãs: “O que você faz quando fica triste e angustiado?”.
Uma fã respondeu que fuma maconha para se acalmar e relaxar em momentos assim. Maitê então aproveitou a resposta da menina para dar sua opinião sobre o tema, citando inclusive Sidarta Ribeiro, grande neurocientista e estudioso da cannabis para fins medicinais.
As aspas da atriz: “A maconha pode não ser boa para quem está com o cérebro em formação, mas ela faz muito bem para pessoas mais velhas. O neurocientista Sidarta Ribeiro fala muito disso, vai lá!”.
Mas, e aí, faz bem mesmo para pessoas mais velhas?
De acordo com um estudo recente do Journal of the American Medical Association, o uso de cannabis entre os mais velhos (definidos como 65 anos ou mais) tem aumentado constantemente.
Nessa pesquisa, a prevalência de uso aumentou de 2,4% para 4,2% entre 2015 e 2018. O objeto de estudo é embasado por dados de pesquisa e relatos de médicos que prescrevem cannabis.
Uma junção de fatores parece ser responsável, incluindo a diminuição do estigma associado ao uso da cannabis e o aumento do interesse no uso da maconha como tratamento para pacientes mais velhos.
Tendência?
A questão do estigma ainda é muito complicada, mas é visível como esse preconceito em relação à planta vem diminuindo.
Um exemplo claro é o dos Estados Unidos, um dos países mais importantes do mundo, onde uma pesquisa recente mostrou que 94% dos norte-americanos apoiam o acesso legal para o uso medicinal da cannabis.
Principais tratamentos entre os mais velhos
Estudos mostram que as pessoas mais velhas geralmente usam a cannabis pelas mesmas razões que os pacientes mais jovens:
Mas, e aí?
O uso da cannabis entre os mais velhos vem crescendo à medida em que o preconceito diminui. O uso medicinal da planta é, cada vez mais, vista como uma opção eficaz para controlar a insônia e a dor crônica.
É fundamental conversar com seu médico sobre o tratamento para que os riscos sejam avaliados, especialmente se você tiver problemas cardíacos ou estiver tomando medicamentos.
Pesquise sobre o tema antes de começar a fazer uso de medicamentos à base de cannabis. A maioria dos efeitos adversos associados ao uso de cannabis está relacionada à concentração da dose ministrada.
