Lista de pacientes que podem receber CBD pelo SUS em SP deve aumentar, segundo deputado - Cannalize
Lista de pacientes que podem receber CBD pelo SUS em SP deve aumentar, segundo deputado

Lista de pacientes que podem receber CBD pelo SUS em SP deve aumentar, segundo deputado

Sobre as colunas

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Em entrevista, o deputado Caio França argumentou que as patologias listadas na nova lei são apenas o começo e que em breve, pessoas com outras condições também poderão receber CBD pelo SUS

Lista de pacientes que podem receber CBD pelo SUS em SP deve aumentar, segundo deputado
Foto: Cannalize

Durante um evento que aconteceu nesta terça-feira (14), o deputado Caio França (PSB) comentou que as três condições estipuladas para o tratamento de cannabis, determinadas pela nova lei em São Paulo, serão apenas o começo.

A nova legislação sobre a distribuição de cannabis no SUS (Sistema Único de Saúde) foi sancionada pelo governador no começo do ano, e gerou muitas expectativas. Sobretudo para pacientes que dependem do tratamento. 

Contudo, no começo deste mês, a comissão técnica designada para a implementação da lei anunciou que apenas três tipos de pacientes poderiam receber os produtos de forma gratuita: pessoas com Síndrome de Dravet, Síndrome de Lennox-Gastaut e Esclerose Tuberosa. 

O assunto deu o que falar, uma vez que tratam-se de condições raras. O governo rebateu argumentando que estas são as únicas doenças com evidências claras.

Só o começo?

Por outro lado, o deputado Caio França, que também foi o autor da proposta, comentou que este é apenas o começo, pois a lei também vai contemplar pessoas com outras condições médicas.

“Estamos iniciando com as três patologias e a próxima pode ser a dor crônica refratária. Temos um grupo de trabalho permanente que está trabalhando nisso”, disse. 

A fala aconteceu durante a terceira edição do WNTC – We Need to Talk About Cannabis, que aconteceu em São Paulo. Trata-se de um congresso feito para discutir as oportunidades e desafios do setor canábico no Brasil. 

À Cannalize o deputado ainda complementou que a sua defesa é pela autonomia dos médicos de poder prescrever livremente, mas que novas condições, como epilepsia e autismo, também deverão entrar na lista em breve. 

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