Importadoras se juntam para defender a sua parte do mercado

As importadoras de cannabis formaram um instituto que pretendem defender as empresas do “lobby” das farmacêuticas nacionais

Recentemente, 15 importadoras de medicamentos à base de cannabis associaram-se ao ICR (Instituto de Conexão e Regulação). A ideia é apresentar à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) uma proposta para impedir o que chamaram de reserva de mercado aos fabricantes nacionais.

Os representantes estiveram na agência para reforçar os seus pontos e assegurar que os médicos continuem a prescrever medicamentos importados para quem precisa.

Mas segundo o instituto, os concorrentes nacionais, além de vender produtos menos elaborados e mais caros, criaram uma campanha para ganhar mercado, que atualmente conta com cerca de 300 mil pacientes.

Propostas

O coletivo de importadoras afirma responder por um terço do mercado, movimentando R$400 milhões só no ano passado. Praticamente o dobro da indústria local.

“Nosso objetivo é apoiar a finalidade institucional da Anvisa de proteção da saúde pública em um cenário muito desafiador em razão do crescimento acelerado do segmento e, também, do número insuficiente de servidores na agência”, disse Rafael Arcuri, diretor-executivo do ICR à Folha de S. Paulo.

Por isso, o instituto ainda disse que pretende contribuir com ações capazes de garantir qualidade dos produtos que vem de fora. Como rastreabilidade dos produtos até o país de origem e a criação de uma rede de testes independentes para testar os canabinoides e conferir a rotulagem.

Com informações da Folha de S. Paulo

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