Revisão da cannabis nos EUA: conversas ‘ilegais’ expõem disputa

Após as descobertas das conversas ilegais de um grupo proibicionista com a agência regulatória dos Estados Unidos, um juiz pediu esclarecimentos

Revisão da maconha nos EUA conversas ‘ilegais’ expõem disputa

Um juiz da agência de drogas dos Estados Unidos pediu explicações ao grupo poribicionista chamado SAM (Smart Approaches to Marijuana) sobre supostas comunicações ilegais com a agência reguladora em relação à proposta de reclassificação da cannabis do governo Biden.

A ação envolve relatos de que membros da agência de drogas se comunicaram de forma indevida com a SAM, que se opõem à reclassificação da maconha da Lista I para a Lista III de substâncias controladas.

O Juiz Administrativo, John Mulrooney, deu à SAM e à agência até 25 de novembro para responder às acusações de comunicações impróprias. Organizações pró-cannabis argumentam que a relação entre pode comprometer a legitimidade do processo de reagendamento.

Enquanto isso, a audiência inicial sobre a proposta de reclassificação segue marcada para 2 de dezembro, apesar dos pedidos de adiamento.

Suspensão ou adiamento

O caso é considerado sem precedentes e várias organizações pedem que a agência de drogas seja retirada das discussões. O juiz Mulrooney afirmou que a remoção seria juridicamente complexa e fora de sua jurisdição, mas reforçou que tem autoridade para apresentar recomendações.

O juiz também negou um pedido de um pesquisador de cannabis e psicodélicos para adiar uma audiência sobre a questão da reclassificação.

As denúncias de comunicações ilegais ganharam força após postagens nas redes sociais do presidente da SAM, Kevin Sabet, interrompendo conversas privadas com autoridades da agência sobre o reagendamento.

Essas interações levantaram dúvidas sobre possíveis regras administrativas que regulam tais processos. O juiz destacou que essas análises são graves e devem ser protegidas com seriedade.

Texto adaptado do portal Marijuana Moment