Estrela do basquete tem prisão prorrogada na Rússia

Estrela do basquete tem prisão prorrogada na Rússia

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Brittney Griner, uma das grandes atrações do basquete feminino, tem prisão prorrogada por mais dois meses. Recentemente, ela foi presa por portar óleo de cannabis. 

 

O mundo do basquete vem sofrendo um grande drama. No dia 7 de março, a estrela norte-americana Brittney Griner foi detida em solo russo por carregar um óleo canábico em sua bolsa. 

Havia expectativa de que a atleta fosse solta, mas não foi o que aconteceu. 10 dias depois de sua prisão, a bicampeã olímpica sofreu uma ampliação da pena por mais dois meses. 

Segundo as autoridades locais, a decisão se deu para uma melhor investigação do caso. 

A TASS, agência de notícias estatal russa, confirmou que o tribunal de Khimki (cidade próxima de Moscou), determinou a detenção da jogadora até o dia 19 de maio. 

Entenda o caso 

 

A atleta Brittney Griner foi detida pela polícia russa, ainda no aeroporto, por carregar um produto com cannabis em sua mala de mão. 

Presa desde o começo do mês, a jogadora foi à Rússia em seu período de férias na WNBA (Associação Nacional de Basquete Feminino), para atuar em um clube do país. 

Essa situação é recorrente na sua carreira, visto que, é algo que costuma fazer desde 2015. 

O óleo portado por Brittney, apesar de legal nos Estados Unidos, não é permitido no território russo. A punição, nestes casos, costuma ser bem rigorosa. 

Veja mais sobre o caso no link abaixo: 

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Revolta 

O episódio gerou muita repercussão nos Estados Unidos. Tanto que algumas pessoas influentes se posicionaram sobre a prisão de Brittney. 

O deputado do estado do Texas, Colin Alred, por exemplo, mostrou indignação sobre o ocorrido, em entrevista à ESPN: 

Sei que a administração está trabalhando duro para tentar ter acesso a ela e tentar ser útil aqui. Mas, obviamente, também está acontecendo no contexto de relações muito tensas. Eu acho que é realmente incomum que não tenhamos acesso a ela de nossa embaixada e nossos serviços consulares”. 

Na época da prisão, Antony Blinken, secretário de estado norte-americano, garantiu que o governo está focado na soltura da atleta: 

“Sempre que um americano é detido em qualquer lugar do mundo, é claro que estamos prontos para fornecer toda assistência possível, e isso inclui na Rússia”.

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