A medida inclui ainda a exclusão da cannabis da lista de substâncias controladas, prevista no código penal do país.
O cânhamo é uma derivação da cannabis sativa que era ilegal no país. Mas com a nova legislação, houve uma abertura para este setor.
A exigência é que as plantas tenham uma porcentagem de THC que pode chegar até a 1%. O tetra-tetraidrocanabinol é o elemento da cannabis que gera os efeitos alucinógenos da planta, mas também usado para o uso medicinal.
Um número relativamente alto, se comparado com a tolerância da maioria dos países de 0,3%.
A justificativa é a de que os níveis mais elevados de THC podem geram uma maior concentração de canabidiol (CBD).
O composto que não possui efeitos na mente e é o principal elemento usado na fabricação de remédios e extratos.
O cânhamo não é usado apenas para medicamentos, mas para uma variedades de produtos, desde cordas,, a papel e tecidos. Por isso, a medida pode ajudar e muito na economia do país.
Agora, a planta ficará sob jurisdição das autorizadas agrícolas. O país possui as condições perfeitas para o plantio.
Burocracia e Críticas
Para a Federação de Comunidades de Cannabis do Equador, há alguns pontos que ainda precisam ser revistos, que segundo eles, poderiam excluir pequenos agricultores.
A crítica veio por conta de uma série de requisitos, como licenças, taxas e garantias para poder plantar.
Também criticam a regulação inteiramente pelo Ministério da Agronomia sem um respaldo das considerações ambientais sobre substâncias químicas.
A Federação e outras entidades pedem também condições mais simples para cultivar a planta.