Equador legaliza a cannabis medicinal e o cultivo de cânhamo

Equador legaliza a cannabis medicinal e o cultivo de cânhamo

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As colunas publicadas na Cannalize não traduzem necessariamente a opinião do portal. A publicação tem o propósito de estimular o debate sobre cannabis no Brasil e no mundo e de refletir sobre diversos pontos de vista sobre o tema.​

 A medida inclui ainda a exclusão da cannabis da lista de substâncias controladas, prevista no código penal do país

O cânhamo é uma derivação da cannabis sativa que era ilegal no país. Mas com a nova legislação, houve uma abertura para este setor. 

A exigência é que as plantas tenham uma porcentagem de THC que pode chegar até a 1%. O  tetra-tetraidrocanabinol é o elemento da cannabis que gera os efeitos alucinógenos da planta, mas também usado para o uso medicinal. 

Um número relativamente alto, se comparado com a tolerância da maioria dos países de 0,3%.
A justificativa é a de que os níveis mais elevados de THC podem geram uma maior concentração de canabidiol (CBD). 

O composto que não possui efeitos na mente e é o principal elemento usado na fabricação de remédios e extratos.
  O cânhamo não é usado apenas para medicamentos, mas para uma variedades de produtos, desde cordas,, a papel e tecidos. Por isso, a medida pode ajudar e muito na economia do país.
Agora, a planta ficará sob jurisdição das autorizadas agrícolas. O país possui as condições perfeitas para o plantio. 

Burocracia e Críticas

Para a Federação de Comunidades  de Cannabis do Equador, há alguns pontos que ainda precisam ser revistos, que segundo eles, poderiam excluir pequenos agricultores. 

A crítica veio por conta de uma série de requisitos, como licenças, taxas e garantias para poder plantar. 

Também criticam a regulação inteiramente pelo  Ministério da Agronomia sem um respaldo das considerações ambientais sobre substâncias químicas.  

A Federação e outras entidades pedem também condições mais simples para cultivar a planta. 

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