Diego Garcia usa as redes sociais para desinformar sobre proposta de cannabis 

Diego Garcia usa as redes sociais para desinformar sobre proposta de cannabis 

Sobre as colunas

As colunas publicadas na Cannalize não traduzem necessariamente a opinião do portal. A publicação tem o propósito de estimular o debate sobre cannabis no Brasil e no mundo e de refletir sobre diversos pontos de vista sobre o tema.​

 O deputado usou a foto do Brownie gigante para criticar o Projeto de Lei 399, que visa regular o cultivo e a venda de produtos à base de cannabis no Brasil. 

Nesta semana, o deputado federal Diego Garcia (Podemos-PR) usou as redes sociais para falar de cannabis, mas não de uma forma positiva. Pegando o gancho da notícia do maior brownie de maconha já feito, ele insinuou que o Brasil poderia legalizar as drogas.

Ele fez menção ao brownie gigante feito pelo Coletivo MariMed, nos Estados Unidos. O bolo de 385 kg foi feito para celebrar o dia nacional do Brownie lá, onde a cannabis tanto recreativa quanto medicinal é legalizada em alguns estados. 

Ele postou uma foto da notícia com o texto.“Disseram que era exagero, mas eis o que o PL 399/2015 pode fazer em nosso país”. 

“Em meu mandato tenho trabalhado arduamente contra a legalização das drogas. Por isso, sempre denunciei as armadilhas colocadas dentro do PL 399. Está aí uma prova do que está em jogo: não é a saúde, mas a liberação generalizada das drogas”, escreveu na legenda.

Reprodução

Contra a proposta

O parlamentar foi um dos deputados que participou da Comissão Especial de Medicamentos Formulados com Cannabis na Câmara, e também foi uma das principais resistências para que o Projeto de Lei 399/15 não passasse. 

Trata-se de uma proposta que visa regularizar a venda de produtos à base de cannabis para fins medicinais e industriais, além do cultivo para a produção. O PL foi aprovado no meio do ano e já poderia seguir para o Senado.

Contudo, Diego Garcia conseguiu apresentar um recurso para que o Projeto fosse analisado por toda a Câmara dos Deputados para depois seguir adiante.   

O parlamentar também se envolveu em uma confusão em uma das sessões, onde agrediu o na época presidente da Comissão, Paulo Teixeira (PT-SP).

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