O tema está programado para ser debatido no final do mês após reestruturação da pasta que acontecerá nos próximos dias
Parece que se não for pelas casas legislativas, vai ser pelo próprio governo. A regulamentação do cultivo de cannabis medicinal e a distribuição no SUS (Sistema Único de Saúde) será tema da próxima reunião do Conad (Conselho Nacional de Política de Drogas).
De acordo com informações da Folha de S. Paulo, a primeira reunião do grupo na gestão Lula irá acontecer no final de junho após uma reestruturação do conselho.
O órgão havia sido esvaziado na gestão Bolsonaro e aos poucos volta a ganhar corpo. Esta será a primeira vez, por exemplo, que o Conad irá ganhar 10 membros da sociedade civil, que serão eleitos ainda nesta segunda (5).
Segundo a secretária de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos do Ministério da Justiça, Marta Machado, este é o espaço mais adequado para discutir o assunto.
Outro assunto levantado pela secretária são as políticas de tratamento de dependentes químicos. Machado comenta que outra proposta da sua gestão é retomar a discussão de mais formas de lidar com o assunto, como a redução de danos.
“Essa pauta da redução de danos se torna cada vez mais importante quando a gente tem a entrada no mercado de drogas mais letais, como o fentanil”, acrescenta ao portal Folha de S. Paulo.
Ao contrário do que muitos pensam, a redução de danos não é uma “tendência nova”, mas um conjunto de estratégias para minimizar os efeitos das drogas. Ela pode incluir métodos que podem não estar diretamente ligados às substâncias, mas também ao cenário ao redor do tema.
Em novembro do ano passado, a Abicann (Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis) emitiu uma carta aberta direcionada ao então presidente eleito pedindo a legalização e regulamentação do mercado de cannabis medicinal e cânhamo industrial no Brasil.
A carta pede a revisão da política de drogas, que, segundo a associação, leva ao preconceito, ao racismo e à violência.
No Brasil, a cannabis é aprovada apenas para fins medicinais e só pode ser comprada com receita.
Atualmente, ela pode ser adquirida através de importações, nas farmácias e até por associações de pacientes.
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Tainara Cavalcante
Jornalista pela Fapcom (Faculdade Paulus de Comunicação) e pós graduanda na FAAP (Fundação Armando Alves Penteado) em Jornalismo Digital, atua como produtora de conteúdo no Cannalize, Dr. Cannabis e Cannect. Amante de literatura, fotografia e conteúdo de qualidade.
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