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Cannabis na Mídia

CBD é liberado para uso em atletas nas Olimpíadas de Inverno



07/02/2022



O canabidiol (CBD) entrou na lista de substâncias permitidas dentro dos Jogos Olímpicos de 2021, em Tóquio, no Japão.

Apesar do uso ter sido liberado em 2018 pela agência antidoping, as Olímpiadas de 2020 (disputadas em 2021 por conta da pandemia da COVID-19) foi a primeira competição olímpica na qual o CBD foi utilizado de fato.

 

É preciso destacar que o CBD é o único elemento permitido pela WADA (Agência Internacional Antidoping). Outros canabinoides da planta, como o tetrahidrocanabinol (THC), por exemplo, estão fora de discussão por enquanto.

As Olimpíadas de Inverno 2022, em Beijing, na China, iniciadas na última sexta-feira (4), acompanham as permissões dos jogos de Tóquio com relação ao uso de CBD pelos atletas.

 

 

 

O uso da cannabis medicinal no esporte pode auxiliar tanto física quanto mentalmente. Ao mesmo tempo em que causa efeito analgésico e anti-inflamatório, o CBD também pode beneficiar atletas com estresse mental ou até mesmo em um tratamento antidepressivo.

Nos jogos do Japão, Simone Biles, ginasta norte-americana multicampeã era uma esperança de medalha de ouro para os Estados Unidos. A atleta desistiu de competir justamente por desgaste emocional e esgotamento mental.

O canabidiol (CBD) tem reação positiva com receptores de serotonina, sendo uma alternativa no tratamento de depressão. Considerando-se que seu uso tem menos efeitos colaterais que os medicamentos convencionais.

Primeiro, em janeiro de 2018, houve a liberação do CBD em competições esportivas. Depois o comitê olímpico permite o uso na recuperação dos atletas. O processo é demorado, mas o futuro é promissor.

 

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Arthur Pomares

Jornalista e produtor de conteúdo da Cannalize. Apaixonado por café, futebol e boa música. Axé.