Brittney Griner é condenada a 9 anos por portar cannabis medicinal na Rússia

Os promotores russos pediram ao tribunal para condenar a estrela da WNBA em nove anos e meio. 

Brittney Griner, estrela do basquete norte-americano, foi considerada culpada por acusações de porte de drogas na Rússia. A atleta foi condenada a cumprir nove anos e meio de prisão. 

O processo todo, que começou em fevereiro, quando Griner foi detida em um aeroporto russo por porte de óleo de cannabis, culminou em uma tensão entre Rússia e Estados Unidos. O caso virou diplomático. 

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Condenação 

A jogadora compareceu ao tribunal na manhã desta quinta-feira (4) para apelar por clemência. A promotoria e os advogados da estrela apresentaram alegações finais, em uma tentativa desesperada de reverter a situação, mas não adiantou. 

O governo norte-americano já esperava a condenação. O veredicto foi proferido por volta das 11h e, agora, coloca o destino de Griner “sujeito a barganhas diplomáticas entre Rússia e Estados Unidos”, afirmou o New York Times. 

A troca de prisioneiros que deu errado

Um traficante russo que está preso nos Estados Unidos chamado Viktor Bout, conhecido como “Mercador da Morte”, seria usado como moeda de troca pelos Estados Unidos no intuito de tirar Griner da Rússia. 

Porém, no início da semana, a Bloomberg informou que a Rússia havia rejeitado essa oferta, preferindo um acordo que garantiria a libertação de dois prisioneiros russos. 

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É bom relembrar o caso…

Griner, estrela do Phoenix Mercury, da WNBA, estava viajando de volta para a Rússia em 17 de fevereiro para completar sua temporada no UMMC Ekaterinburg – time onde joga durante a pós-temporada norte-americana – quando as autoridades encontraram óleo de cannabis em sua bagagem. 

Ela foi presa e enfrentou acusações de drogas que acarretavam uma sentença de prisão de até 10 anos. 

Sua detenção, que ocorreu poucos dias antes da invasão da Ucrânia pela Rússia, tornou-se outra tensão na disputa geopolítica entre Moscou e Washington. Em maio, o Departamento de Estado dos EUA classificou-a como “detida injustamente”. 

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