De acordo com os dados do CDC (Center of Deseases Control and Prevention), órgão ligado ao governo dos Estados Unidos, existe hoje um caso de autismo a cada 110 pessoas. Estima-se que o Brasil, com seus 200 milhões de habitantes, possua cerca de 2 milhões de autistas.
Os Transtornos do Espectro Autista (TEA), mais conhecido como Autismo, é um distúrbio psiquiátrico que afeta a capacidade do ser humano de se comunicar, interagir socialmente e fazer uso da imaginação.
Geralmente, essa condição aparece até os 3 anos de vida.Os especialistas apontam que a origem do problema se dá por anormalidades no cérebro, provocadas por fatores genéticos,por complicações na gravidêz ou no parto.
Segundo a Associação de Amigos do Autista (AMA), os cuidados durante a gestação são muito importantes na prevenção do autismo.
O consumo de cigarros, bebidas alcoólicas e remédios durante a gestação podem ser considerados fatores para o desenvolvimento do transtorno.
Existem variações do Autismo que são determinadas pelo grau de dificuldade que cada tipo apresenta. Entre elas estão:
As causas do autismo ainda são desconhecidas, mas as pesquisas na área tem avançado cada vez mais.
Provavelmente, há uma combinação de fatores que levam ao autismo. Muitos especialistas acreditam que a genética e agentes externos podem ter um papel chave nas causas do transtorno.
Segundo a Associação Médica Americana, as chances de uma criança desenvolver autismo por causa da herança genética é de 50%, sendo que a outra metade dos casos pode corresponder a fatores exógenos, como o ambiente de criação.
Contudo, muitos genes parecem estar envolvidos nas causas do autismo. Alguns tornam as crianças mais suscetíveis ao transtorno, outros afetam o desenvolvimento do cérebro e a comunicação entre os neurônios.
Outros, ainda, determinam a gravidade dos sintomas.
Quanto a coisas externas que possam contribuir para o surgimento do transtorno estão:
Na maioria dos casos, muitos pais de crianças com autismo, suspeitam que algo está errado antes de a criança completar 18 meses de idade e busca ajuda antes que ela atinja 2 anos.
Entre os sintomas apresentados, às crianças com autismo normalmente têm dificuldade em:
Existem crianças com autismo que parecem comuns antes de um ou dois anos, mas de repente perdem as habilidades linguísticas ou sociais que adquiriram anteriormente.
Esse tipo de autismo é chamado de autismo regressivo. Uma pessoa com esse tipo de autismo pode apresentar sintomas como:
Essas características do autismo podem variar de moderados a graves. Quando se trata de comunicação no autismo, alguns problemas podem incluir:
É importante saber que não existe cura para o autismo, mas existem programas intensivos e apropriados que podem melhorar muito a perspectiva de crianças pequenas com o transtorno.
Muitos desses programas podem aumentar os interesses da criança com uma programação estruturada de atividades construtivas.
O tratamento tem como objetivo principal, maximizar as habilidades sociais e comunicativas da criança. Que é feito por meio da redução dos sintomas do autismo e do suporte ao desenvolvimento e aprendizado.
A forma de tratamento que tem mais êxito é o que é direcionado às necessidades específicas da criança.
O programa deve ser desenvolvido por um especialista ou uma equipe experiente para cada criança. Existem diversas terapias para autismo disponíveis, incluindo:
Há também, diversos programas que ajudam a tratar problemas sociais, de comunicação e comportamento que esteja relacionado ao autismo.
Quando o assunto é a cannabis no tratamento do autismo, o composto que mais se destaca é o famoso canabidiol (CBD), um ingrediente que não é intoxicante e pode ser encontrado nas plantas industriais de cânhamo.
No final de 2010, foram feitos estudos que sugeriram que pode haver algum benefício real do composto.
O primeiro estudo foi publicado em 2018 pela revista especializada Frontiers in Pharmacology.
Na pesquisa, um grupo de 53 crianças israelenses com uma idade aproximada aos 11 anos, receberam óleo de CBD de seus pais por meio da instrução de uma enfermeira.
Em dois meses, os pacientes testemunharam mudanças positivas no progresso das crianças. A autolesão e os ataques de raiva diminuíram, cerca de dois terços dos pacientes.
A hiperatividade foi reduzida em 64,4% e o sono melhorou em quase três quartos do grupo.
O segundo estudo foi publicado em 2019 pela Frontier in Neurology, ao qual teve como foco cerca de 15 crianças, incluindo cinco pacientes com epilepsia.
Depois de nove meses, aqueles que continuaram ao longo do teste experimentaram melhorias de comportamento nos sintomas relacionados a hiperatividade, transtorno de déficit de atenção, déficits de interação social e insônia.
Embora os especialistas tenham observado que o CBD possa melhorar os comportamentos, outros testes são necessários para determinar os efeitos ao longo do tempo.
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Bruno Oliveira
Tradutor e produtor de conteúdo do site Cannalize, apaixonado por música, fotografia, esportes radicais e culturas.
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