Anvisa quer saber a sua opinião sobre serviço de importação

Anvisa quer saber a sua opinião sobre serviço de importação

Sobre as colunas

As colunas publicadas na Cannalize não traduzem necessariamente a opinião do portal. A publicação tem o propósito de estimular o debate sobre cannabis no Brasil e no mundo e de refletir sobre diversos pontos de vista sobre o tema.​

A enquete pede aos cidadãos uma sugestão de melhoria para o processo de importação de produtos à base de cannabis.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) abriu uma nova enquete para pacientes avaliarem o serviço prestado para  processos de importação de cannabis no Brasil.

As importações de fitofármacos derivados da planta foram reguladas em 2015. Desde então, o crescimento de solicitações foi de aproximadamente 2.400%, segundo a Anvisa. 

O questionário é bastante simples, pede apenas para o cidadão oferecer uma sugestão de melhoria. As respostas estarão disponíveis nos dados abertos. 

Foto: Ascom/Anvisa

Antes ou depois das mudanças

O feedback é para pessoas que fizeram solicitações de importação antes ou depois de outubro de 2021, quando o processo foi simplificado. 

Com a demanda aumentando a cada ano, o órgão já havia apresentado algumas mudanças que substituíram a resolução 335/15. A nova RDC 570/21 simplificou alguns processos, como a análise dos produtos. 

A medida tornou as solicitações mais fáceis. Agora, na primeira etapa do processo, o cadastro dos pacientes, por exemplo, será aprovado de forma automática. Antes, a análise demorava até 30 dias. 

A regra é válida para pacientes que queiram importar produtos da lista predefinida da agência.

Aumento da demanda

Desde a regulamentação, o número de solicitações tem crescido a cada ano. Para se ter uma ideia, só nos últimos 12 meses, mais de 26 mil pacientes obtiveram o direito, segundo um levantamento da Associação Brasileira de Indústria de Cannabis (BRCann).

Em julho do ano passado, a Anvisa decidiu prorrogar o prazo de aprovação de 7 dias para 20 por causa da alta demanda. Sem contar na força-tarefa criada em abril para agilizar o processo de liberação nos aeroportos por causa da pandemia de COVID-19. 

Segundo uma nota publicada em novembro, o conjunto das ações adotadas até o momento já permitiu uma redução significativa no tempo de fila para análise dos pedidos de importação. 

Acesse a enquete aqui.

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