AbraRio e Apepi fazem manifestação em frente ao TRF do Rio 

AbraRio e Apepi fazem manifestação em frente ao TRF do Rio 

Sobre as colunas

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Depois que a liminar da AbraRio foi derrubada, as associações se reuniram na sede do TRF do Rio para pedir a revigação.

Na manhã desta segunda-feira (12) a AbraRio (Associação Brasileira de Acesso a Cannabis Medicinal do Rio de Janeiro) e a APEPI (Apoio a Pesquisa e Pacientes de Cannabis Medicinal) protestaram na frente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, no Centro do Rio.

A mobilização foi feita depois da derrubada da liminar que permitia que a AbraRio plantar cannabis para a fabricação dos produtos aos pacientes. A Apepi também se mobilizou em forma de apoio.

A intenção é chamar a atenção para que a decisão seja revogada e a instituição possa plantar legalmente para atender as 6 mil famílias e retomar os 90 empregos. 

As entidades ainda buscam uma reunião com os desembargadores do Órgão Especial do TRF para tratar sobre o tema. 

Marilene Oliveira e Margarette Brito /Foto: Arquivo Pessoal

Manifestação

Desde às 10h30 cerca de 40 pessoas se manifestaram na frente do prédio do TRF. Com camisetas da associação, cartazes e megafone, a AbraRio conseguiu chamar a atenção.

De acordo com a presidente da instituição, Marilene Oliveira à Cannalize, eles estão otimistas. “Nós fomos recebidos pela assessora do desembargador que disse que o mesmo é muito acessível e está aberto a receber nosso advogado para despachar”, disse.

Ela explicou que a AbraRio é uma associação séria que segue todos os protocolos estipulados pela liminar. 

Logo depois de conseguir a decisão em agosto, a entidade ainda se reuniu com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o Ministério Público e a União para estabelecer um cronograma de atividades.

“Já saímos da mesma cumprindo tudo que ficou acordado ali”, ressaltou. 

A associação continua operando

De acordo com o advogado, Mozart Ecard, a AbraRio não parou ainda porque entrou com um recurso sobre a decisão e até que a resposta venha, eles ainda podem operar.  

“Mas caso o Desembargador não modifique a Decisão ou ao menos aplique Efeito Suspensivo existe sérios riscos de termos que parar até que saia outra Decisão favorável. Mais ainda não chegamos neste ponto.” conclui.

Por agora, resta esperar os próximos capítulos.

Veja um dos vídeos enviados pela AbraRio: 

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