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A ideia do Projeto de Lei aprovado em São Paulo é baratear os custos dos produtos para a rede pública
Nesta terça-feira (17), parlamentares da Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) aprovaram um projeto de lei que cria o programa de produção e distribuição de medicamentos à base de cannabis pela Furp (Fundação para o Remédio Popular).
A ideia é baratear os custos para o Estado ao mesmo tempo que garante o acesso seguro ao medicamento pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Em 2023, São Paulo aprovou uma lei sobre a distribuição na rede pública, medicamentos que são distribuídos desde junho deste ano.
“A produção de medicamentos à base de cannabis medicinal sendo realizada pela Furp irá representar uma economia exponencial, tendo em vista o alto custo desses medicamentos quando são produzidos e comercializados pelos laboratórios privados”, explica o autor do PL 954/2023, deputado Valdomiro Lopes (PSB) à Alesp.
Laboratório farmacêutico
A Furp nada mais é do que o laboratório farmacêutico do estado de São Paulo. Criada em 1968, a Furp é a maior fabricante pública de medicamentos da América Latina, responsável pela produção de dezenas de tipos de medicamentos distribuídos pelo SUS.
Com isso, o deputado Lopes considera que o laboratório é plenamente capaz de produzir os produtos à base de cannabis para atender a necessidade dos pacientes de forma eficaz e segura.
“Além disso, tem condições de produzir medicamentos de qualidade e com baixo custo, significando enorme economia de recursos públicos”, completa o deputado.
Consulte um médico
No Brasil, a cannabis é aprovada apenas para fins medicinais e só pode ser comprada com receita. Atualmente, ela pode ser adquirida através de importações, nas farmácias e até por associações de pacientes.
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https://cannalize.com.br/producao-cannabis-laboratorio-publico/ 8 projetos de cannabis recebem R$1 milhão em emendasNo total, oito projetos foram selecionados para fazer estudos, documentários e novos produtos com a cannabis
A Frente Parlamentar da Cannabis Medicinal e do Cânhamo Industrial da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) anunciou nesta quinta-feira (5) os vencedores do edital de emendas, que destinará R$1 milhão para projetos de pesquisa e desenvolvimento na área.
Oito iniciativas foram selecionadas, incluindo trabalhos de universidades e organizações da sociedade civil.
As propostas contempladas abordam diversas áreas, como o uso medicinal da cannabis para tratar doenças, o desenvolvimento de novos produtos e a produção de cânhamo para a indústria têxtil.
Um dos projetos destaque é o da APMC (Associação Panamericana de Medicina Canabinoide), que irá analisar o potencial dos canabinoides no tratamento da osteoporose.
Já o Instituto Adesaf, de São Vicente, focará no desenvolvimento de novos produtos farmacêuticos à base de plantas medicinais.
Outro projeto selecionado foi o da Associação Cultural Recreativa Esportiva Bloco do Beco, que pretende fazer um documentário para falar sobre as diversas propriedades medicinais da cannabis, tendo como ponto de partida a história do Padre Ticão.
Durante anos, o ativista prestou assistência psicológica e social a comunidades carentes em Ermelino Matarazzo, na zona leste de São Paulo, proporcionando o uso medicinal da cannabis e uma série de informações de qualidade a respeito do assunto.
Principais projetos selecionados
O coordenador da Frente Parlamentar, deputado Caio França (PSB), comemorou os resultados do edital e destacou os avanços na legislação sobre a cannabis no estado de São Paulo.
“É um momento histórico para o Brasil. Estamos vendo cada vez mais pesquisas e iniciativas que demonstram o potencial da cannabis medicinal e industrial”, afirmou.
Os principais projetos selecionados são:
- ACDEM: Centro de Atendimento Integral em Saúde – Democratização do uso terapêutico da Cannabis Sativa.
- APMC: Avaliação de biomarcadores de turnover ósseo, polimorfismos de CB2 E TRPV1 como potenciais dados preventivos na osteoporose.
- Associação Cultural Recreativa Esportiva Bloco do Beco: Documentário sobre as propriedades medicinais da cannabis sativa.
- Instituto Adesaf: TECNABIS – Tecnologia e Melhoramento Para Inovação De Produtos à Base de Cannabis Medicinal.
- Instituto Arte no Dique: Ação comunitária e documentário audiovisual sobre acesso ao CBD via SUS.
- Instituto Fashion Revolution Brasil: Seminário sobre Cânhamo Têxtil.
- Instituto Sophia Vercelli: Intervenções socioeducativas para popularização da terapia canabinoide.
- Unesp de Botucatu: Efeitos terapêuticos do Canabidiol em cães com síndrome da disfunção cognitiva.
https://cannalize.com.br/projetos-cannabis-alesp-1-milhao/ Frente Parlamentar da cannabis anuncia vencedores do edital
O edital recebeu os mais variados tipos de projetos, como documentários, estudos, seminários e até a criação de plataformas digitais
Frente Parlamentar da Cannabis Medicinal anuncia projetos selecionados pelo edital de emendas de 2024 na próxima quinta-feira, dia 05, na Alesp
Na próxima quinta-feira (05), a partir das 10 horas no Plenário Dom Pedro I, na sede da Assembleia Legislativa do estado de São Paulo, serão anunciados os oito projetos vencedores do 2º edital de emendas parlamentares.
Neste ano, os deputados estaduais Caio França e Eduardo Suplicy, coordenador e vice-coordenador da Frente, respectivamente, estão financiando R$1 milhão em iniciativas envolvendo cannabis medicinal e cânhamo industrial.
Cada parlamentar está destinando R$500 mil do seu orçamento de emendas impositivas individuais de 2025 para contemplar os projetos.
Projetos variados
Dos mais de 30 projetos inscritos, metade foi apresentado por universidades públicas como Unicamp, Unesp e Unifesp, a outra metade por entidades do terceiro setor paulista, prefeituras e instituições ligadas ao governo estadual. Os recursos solicitados variam de R$50.000,00 a mais de R$500.000,00.
Os projetos apresentados tratam de temas diversos, desde a elaboração de materiais informativos sobre cannabis medicinal e cânhamo, produção de documentários, desenvolvimento de estudos pré-clínicos e realização de seminários e congressos.
Além do uso de cannabis em humanos e em animais, estudos sobre dor crônica, cursos de formação online, estudos clínicos randomizados, desenvolvimento de plataformas digitais com evidências e respostas terapêuticas do uso de cannabis para diversas patologias, avaliação e monitoramento do uso de cannabis em pessoas com TEA (Transtorno do Espectro Autista), entre outros.
O deputado estadual Caio França faz um balanço positivo dos trabalhos da Frente em 2024 e deste segundo edital de emendas.
“Tivemos importantes avanços ligados à temática como a inclusão na farmacopeia brasileira, a recente decisão do STJ sobre a permissão do cultivo de cânhamos para fins medicinais, farmacêuticos e industriais. Entendo que as discussões abordadas e fomentadas durante o ano nas reuniões realizadas pela Frente Parlamentar ofereceram um norte importante na seleção dos projetos do edital de emendas pelo Conselho Deliberativo”, finalizou.
A audiência será transmitida ao vivo pelo canal da Rede Alesp no YouTube. Os vencedores também podem acessar o site para ver o resultado final.
https://cannalize.com.br/frente-parlamentar-cannabis-vencedores-edital/ Frente parlamentar de São Paulo vai discutir o uso do cânhamo industrialO primeiro debate acontecerá na próxima semana e ainda vai incluir uma exposição de produtos feitos com o cânhamo.
No próximo dia 27 de março, a Frente Parlamentar da Cannabis Medicinal e do Cânhamo Industrial realizará a primeira audiência pública de 2024 no auditório Teotônio Vilela, na Assembleia Legislativa do estado de São Paulo.
Com o tema ‘O potencial econômico e sustentável do Cânhamo no Brasil’, o evento vai abordar a utilização do cânhamo na construção civil, roupas e acessórios, plásticos, automóveis, cosméticos, alimentos e remédios.
Trata-se de uma variação da cannabis com pouco ou nenhum THC (tetrahidrocanabinol), substância que causa os efeitos da cannabis.
No mesmo dia, será lançada a exposição ‘Cânhamo Industrial: uma revolução agrícola não psicoativa’. A mostra é uma iniciativa do Instituto InformaCann e permanecerá aberta ao público até o próximo dia cinco de abril durante o expediente legislativo.
Convidados
A audiência vai debater a subespécie da planta Cannabis sativa, que pode revolucionar o setor agrícola da construção civil, industrial, têxtil.
Os caules da planta, por exemplo, podem ser úteis na produção de automóveis, cosméticos, casas, roupas, alimentos, remédios, entre outros.
Para falar sobre o assunto, estarão presentes o químico industrial e pesquisador Ubiracir Fernandes; a farmacêutica, pesquisadora e CEO da DNA Soluções, Kiara Cardoso e a publicitária, ativista da pauta e CEO da Queen Co, Renata Lima.
Referência
Autor da Lei Estadual que inclui a cannabis medicinal no SUS Paulista, o deputado Caio França (PSB) destaca que o estado de São Paulo já assumiu a posição pioneira em oferecer a Cannabis medicinal na rede pública e agora pode assumir também o protagonismo na introdução do cânhamo industrial na matriz agroindustrial brasileira.
“Vamos liderar essa discussão também. Por isso, começamos os trabalhos da Frente nos aprofundando neste tema por meio de um debate qualificado e por meio de uma mostra que reúne produtos extraídos do cânhamo”, reforça.
O deputado também destaca que a exposição sobre cânhamo ajuda a amadurecer o debate técnico.
A abertura oficial da exposição será feita ao lado de seu vice-coordenador, o deputado estadual Eduardo Suplicy.
Cânhamo industrial
Estimativas sugerem que o cultivo do cânhamo no Brasil pode gerar R$5 bilhões em vendas de insumo, gerar mais de 300 mil empregos diretos e arrecadar cerca de R$330 milhões em impostos.
Além dos benefícios medicinais e industriais da planta, o cultivo do cânhamo ainda sequestra carbono e regenera áreas degradadas com a absorção de metais pesados.
Estudos internacionais demonstram que um hectare de cultivo da fibra da Cannabis pode ser capaz de absorver de 10 a 20 toneladas de CO2 num período de ciclo de crescimento de 3 a 4 meses. Atua como agente técnico da Frente do Instituto de Pesquisas Sociais e Econômicas da Cannabis (IPSEC).
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