Quem disse que a cannabis ficou de fora da Copa?

Quem disse que a cannabis ficou de fora da Copa?

Sobre as colunas

As colunas publicadas na Cannalize não traduzem necessariamente a opinião do portal. A publicação tem o propósito de estimular o debate sobre cannabis no Brasil e no mundo e de refletir sobre diversos pontos de vista sobre o tema.​

A associação argentina de indústrias de cannabis fez questão de estender uma bandeira da entidade de oito metros. 

Foto: Confederación Cannábica Argentina

Como brasileiro, talvez você tenha assistido aos jogos da Argentina na Copa do Mundo só para  torcer contra. Mas o que pode ter passado despercebido, foi uma bandeira peculiar na arquibancada.

Trata-se da bandeira da Confederación Cannábica Argentina. Com 8×1,5  metros, a entidade desafiou as leis do Catar para passar a sua mensagem. 

O grupo busca promover a organização e a liderança das indústrias de cannabis no país, a fim de garantir o acesso de produtores nacionais e pequenos comerciantes. 

Lei de cannabis no Catar

De acordo com a lei nacional do Catar sobre o Controle e Regulamentação de Entorpecentes e Substâncias Psicotrópicas Perigosas, pessoas descobertas contrabandeando drogas no país podem pegar uma prisão de até 20 anos, além de multas que podem chegar a US$80 mil (R$415 mil aproximadamente).

Mas essa não é a pior parte. Àqueles que são presos com antecedentes de crimes semelhantes, ainda podem pegar prisão perpétua ou até pena de morte. 

Ao portal argentino El Planteo, o presidente da associação, Leandro Ayala, disse que algumas pessoas identificaram a bandeira:

 “Eu encontro pessoas na rua e elas me dizem ‘você é da Confederação Canábica? Que orgulho, me senti representada. E me passam as fotos das pessoas que estavam no estádio”.

Houve alguma treta?

Mas ao contrário do torcedor que foi preso por invadir o estádio com uma bandeira LGBTQIA+, a confederação não sofreu restrições.

A maior hipótese é que o conteúdo da bandeira tenha passado despercebido pelos árabes, pois não continha a famosa folha de maconha estampada. 

Segundo Ayala,  à Cannalize, ele não teve medo, ao contrário. “Não tivemos medo em nenhum momento. A Confederação é muito forte. Ainda nos reunimos com o Khalifa, primo-irmão do emir, e conversamos sobre a situação da cannabis na Argentina, hasteamos a bandeira e tiramos uma foto com ele”, ressaltou.

Foto: Arquivo Pessoal

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