Desde que a importação de produtos à base de cannabis foi aprovado em 2015, o número de novos adeptos aumentou consideravelmente.
De acordo com os dados da Kaya Mind, a estimativa é que o Brasil tenha quase 190 mil pacientes com algum tipo de tratamento envolvendo a cannabis.
Número que pode ter crescido com a autorização para a venda nas farmácias, aprovada no finalzinho de 2019 pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Mas as importações ainda são maioria. Segundo a empresa de dados, o número de importações ainda é maior que os pacientes que compram nas farmácias e até daqueles que recorrem as associações.
A importação de cannabis é um tanto quanto burocrática. De acordo com a Resolução 660, além da receita médica, é necessário ter uma autorização da Anvisa (que precisa ser renovada a cada dois anos) e um longo perído de espera, que pode durar até três meses para receber o produto.
Sem contar no valor do frete, que não sai por menos de R$100,00.
Enquanto isso, a compra do óleo disponível nas farmácias é bem mais simples. Basta ter receita de controle especial e se dirigir para uma drogaria.
Mas por que a importação ainda é a opção favorita?
A primeira coisa a se considerar é que não é o paciente quem escolhe o produto, mas sim o médico prescritor. Ele é a pessoa ideal que vai saber qual a melhor concentração, dose e forma de uso.
E, de acordo com o diretor médico da Cannect, Rafael Pessoa, há dois fatores decisivos para a preferência dos produtos que vem de fora.
Pessoa se relaciona com cerca de 650 médicos prescritores, e o que ele percebe é que o preço do produto pesa muito na hora da decisão.
Apesar dos produtos disponíveis nas drogarias hoje não contarem com o valor do frete, o preço não sai baixo. O primeiro óleo aprovado pela Anvisa, por exemplo, custa mais de dois salários mínimos.
Enquanto isso, é possível encontrar outro produto com a mesma concentração por ml e a mesma qualidade lá fora por menos da metade do valor.
“Os médicos sabem que os produtos importados são isentos de impostos por causa do uso compassivo, então o paciente consegue pagar valores mais acessíveis”, acrescenta.
O diretor médico também explica que o outro fator para a preferência dos importados, é a variedade maior em produtos.
“Tanto no quesito formulação, concentração e forma de apresentação. Alguns com tecnologias diferentes na hora da apresentação”, diz.
Hoje em dia, os pacientes não importam apenas o óleo de cannabis, mas também tópicos, sprays, gummies e até flores para vaporizar. O marketplace da Cannect, por exemplo, possui mais de 600 produtos no catálogo.
Enquanto isso, a Anvisa, aprovou a venda de 25 produtos aqui, mas apenas oito estão efetivamente disponíveis nas drogarias.
Na Cannect você pode encontrar o melhor tratamento com os produtos à base de cannabis por um preço acessível e com o menor frete do mercado.
A Cannect também possui uma farmácia on-line que garante os produtos aprovados para a venda no Brasil com entrega em até 48h para todo o Brasil.
Jornalismo Cannect
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