Daniela Locastro ainda criou um instagram para mostrar a evolução do cãozinho que hoje vive sem dores
Pouco depois que se recuperou de uma leucemia, o pequeno Pedro pediu um novo cachorrinho. O pet da família havia sido doado por causa do seu antigo estado de saúde, então ele cobrou um novo.
Foi aí que o Rick apareceu. O cão tinha alguns meses quando foi adotado pela Daniela Locastro (40), tia do Pedro. Não demorou muito para que se tornasse o xodozinho da família.
Contudo, alguns anos depois, o Rick foi pular do sofá e travou. “A gente levou ele na veterinária e ela falou que era uma inflamação. Mas ele foi paralisando, paralisando e não tinha um profissional que soubesse o que ele tinha”, acrescenta Locastro.
Foi após um Raio X que descobriram uma hérnia de disco. Trata-se de uma lesão que acontece principalmente na lombar, tanto dos humanos quanto dos animais. Além das dores, o problema também pode causar alteração da sensibilidade da coxa, perna e pé.
Atualmente a condição é a principal causa de doenças da coluna dos cães, principalmente os salsichas, raça do pequeno Rick.
O cachorro estava sofrendo. Não andava, não brincava e nem se mexia direito.
Daniela Locastro conta que o que a veterinária então falou da temida eutanásia. Uma injeção letal para animais que não respondem mais a tratamentos.
De acordo com um estudo publicado em 2019, problemas na coluna estão entre as principais causas para fazer o procedimento em pets no país. Sem contar que os cães são os mais afetados, correspondendo a mais de 90% dos casos, em relação aos gatos.
“A gente não sabia como lidar e a veterinária falou que não teria o que fazer além da eutanásia. Eu lembro que a gente chorou um dia inteirinho. O Pedro chorou e chorou, porque ele cresceu junto”, ressalta.
Mas quando chegou o dia, a veterinária que faria o procedimento se recusou a aplicar a injeção, pois, segundo ela, o pequeno Rick ainda tinha chances de viver. “ Quando a gente chegou lá, ela falou: ‘ele é o cachorro? Imagina, ele quer viver’”.
A veterinária ainda acrescentou que o cãozinho não reagia por causa da quantidade de remédios que estava tomando, eram eles que o deixavam dopado e sem reação. Na época, o cachorro tomava sete medicações diferentes.
Por isso, a veterinária tirou a maioria dos medicamentos e o encaminhou para a fisioterapia.
Por outro lado, as chances de andar novamente estavam fora de questão. A família também tinha que esvaziar a sua bexiga e ajudá-lo a fazer as necessidades fisiológicas. Mas o que mais incomodava eram as dores que o cãozinho ainda sentia.
Daniela lembra que Rick gritava, uivava de dor. A família ficou desesperada, pois não podiam sequer encostar nele sem que gritasse.
Foi através de uma médica veterinária que ela soube da cannabis. Não pensou duas vezes em utilizar o método para tentar aliviar as dores do cãozinho.
E a melhora veio de forma rápida. “Foi outra vida. Hoje em dia, de todos os remédios que ele tomava, está apenas com um, mas está desmamando. Hoje ele é outro cachorro”, acrescenta.
Assim como em humanos, os pets também precisam tratar a hérnia de disco com anti-inflamatórios, que poderão amenizar os inchaços e diminuir a dor. Felizmente a cannabis também tem um efeito poderoso na inflamação.
Diversos estudos já mostraram o potencial de diversas substâncias da cannabis, como o CBD (canabidiol), no controle da dor e da inflamação.
Mas o seu diferencial está na forma única de atuar, bem diferente dos medicamentos tradicionais. A cannabis funciona através do chamado Sistema Endocanabinoide, um sistema que funciona em nível molecular ajudando a restaurar a homeostase.
Ou seja, ajuda a restaurar o equilíbrio de várias substâncias do corpo, como fome, sono, humor, sistema nervoso, imune, inflamação e consequentemente, a dor.
Quando algo não está funcionando corretamente, o próprio organismo produz os chamados canabinoides, que por meio de receptores, ajudam a estabilizar alguma função.
A cannabis também possui estas substâncias, que quando administradas podem fazer um trabalho similar aos nossos canabinoides.
Foi através da sua experiência que Daniela criou um perfil no Instagram para mostrar a evolução do Rick. Para ela, é necessário mostrar que animais com paraplegia ainda podem viver e serem felizes.
A página do cãozinho tem quase quatro mil seguidores e mostra o dia a dia do cachorro e a evolução do seu tratamento com a cannabis.
“Eu falo que o canabidiol mudou a vida dele totalmente. Não tem dor, come pula, brinca do jeitinho dele, e foi o melhor investimento da vida para dar qualidade de vida pra ele”, conclui.
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Tainara Cavalcante
Jornalista pela Facom (Faculdade Paulus de Comunicação) e pós doutoranda na FAAP (Fundação Armando Alves Penteado) em Jornalismo Digital, atua como produtora de conteúdo no Cannalize, Dr. Cannabis e Cannect. Amante de literatura, fotografia e conteúdo de qualidade.
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