Ainda no ensino médio, duas meninas desenvolveram um óleo extraído da planta para o tratamento de Parkinson.
Finalistas da maior feira pré-universitária de Ciências e Engenharia do país, o projeto foi feito por estudantes do ensino médio, que extraíram canabinoides da arruada para o tratamento de Parkinson.
Brenda Victoria Facchini Bonatto, 17, e Sabrina Machado Zaro, 18, do Rio Grande do Sul desenvolveram uma alternativa para substituir os canabinoides presentes na cannabis, que são usados para o tratamento da condição de forma segura e mais eficaz que os remédios.
Contudo, medicamentos feitos com os canabinoides da planta hoje precisam ser importados, e geram um custo bem alto para os pacientes.
Já a arruda é mais fácil de achar e tem o cultivo legal. As estudantes encontraram indícios de canabinoides na planta que podem ter efeitos semelhantes e podem ser usados para o tratamento da condição.
As finalistas da feira nacional de ciências desenvolveram um óleo que de fato continha canabidiol (CBD), canabinoide da planta cannabis mais utilizado para o tratamento de doenças.
Como funciona
O nosso corpo também possui canabinoides, que tem o papel de sinalizar alguns receptores do corpo quando algo não vai bem.
Se uma pessoa está com febre, por exemplo, eles sinalizam que a temperatura precisa diminuir.
Através do Sistema Endocanabinoide eles podem influenciar várias funções do organismo, como fome, sono, humor, sistema imunológico e até o sistema nervoso central.
A ciência descobriu que algumas plantas também possuem estas substâncias, que dentro do nosso organismo podem exercer a mesma função dos nossos.
Por isso que a cannabis é eficaz para uma variedade de doenças.
Quando ativados e ingeridos, os canabinoides das plantas podem servir de reforço e até influenciar os nossos.
As informações são do Portal Gaúchozh
