Interessado em adquirir a plataforma, Elon Musk costuma falar abertamente sobre as polêmicas que envolvem a erva.
Nos últimos dias, uma notícia tomou conta da Internet. Elon Musk, considerado o “homem mais rico do mundo”, apresentou uma proposta de compra pelo aplicativo Twitter.
Acionista da plataforma, o bilionário realizou uma oferta de US$43 bilhões (R$197 bilhões na cotação atual), para se tornar o dono majoritário da empresa.
As motivações que levaram Musk a investir no Twitter ainda geram dúvidas. Segundo ele, o intuito é promover uma maior liberdade de expressão e proporcionar um serviço confiável para o futuro da sociedade, sem ter pretensões financeiras com o aplicativo.
As possíveis medidas adotadas e a relação do empreendedor com a maconha, podem mudar algumas visões ligadas à erva na Internet. Veja como:
Elon Musk já deixou claro que, se conseguir comprar o Twitter, irá permitir ainda mais a “liberdade de expressão” dos usuários do aplicativo.
A plataforma, já é considerada “livre” em relação a vários temas, diferente do que acontece em outras redes, como Instagram e Facebook. Porém, ainda existem restrições para determinados conteúdos e publicações relacionadas a temas polêmicos, como é o caso da maconha, correm risco de serem banidas.
A ideia do CEO da Tesla é, justamente, quebrar com algumas dessas barreiras, o que poderia permitir a liberdade de discutir sobre a planta.
Coincidência ou não, Elon Musk costuma utilizar um número bem familiar para os maconheiros em seus negócios, o 420.
Em 2018, o bilionário anunciou uma proposta de tornar a Tesla privada, em um valor de US$420 por ação. Agora, na tentativa de compra do Twitter, Musk definiu um novo preço por investimento, de US$54,20.
Não se sabe se os valores têm realmente alguma ligação com a maconha, porém, é fato que o número 420 está inserido nas suas negociações.
Foto: IstoÉ Dinheiro
Musk nunca se privou de falar sobre a cannabis. No ano de 2018, em entrevista para o podcast norte-americano The Joe Rogan Experience, ele chegou a fumar um cigarro de maconha ao vivo, após os apresentadores oferecerem a erva.
Por estarem na Califórnia, na época um dos poucos lugares legalizados, o uso do composto não infringiu regras locais, porém acabou gerando críticas negativas e até consequências financeiras para Elon Musk.
Após o seu ato, a Tesla, empresa onde é CEO, perdeu 6% do valor de mercado e sofreu a saída de dois importantes acionistas. Ele chegou a emitir um comunicado, alegando que a sua decisão não foi inteligente.
Se engana quem pensa que essa polêmica freou o posicionamento de Musk. Recentemente, ele postou uma foto no Twitter fumando, pelo o que parece, um baseado.
“A próxima reunião do Twitter será acesa”, brincou o empreendedor.
Gustavo Lentini
Jornalista e produtor de conteúdo da Cannalize. Apaixonado por futebol e pela comunicação.
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