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Doenças que a cannabis pode tratar



09/09/2024


Doenças que a cannabis pode  tratar

Doenças que a cannabis pode  tratar.
Foto: Envato

O uso de cannabis medicinal é legal no Brasil desde 2015. Hoje em dia, os pacientes utilizam a cannabis para uma série de patologias, como depressão, ansiedade, epilepsia, Alzheimer, Parkinson e por aí vai.

De acordo com um levantamento da Kaya Mind, cerca de 430 mil brasileiros já utilizam a cannabis, seja através das importações, das farmácias ou através de associações de pais e pacientes.

O crescimento de novos adeptos à terapia canábica pode estar relacionado às inúmeras vantagens dos produtos de cannabis, como um tratamento mais natural, efeitos colaterais mínimos e ação efetiva.

O uso múltiplo da cannabis

Os usos medicinais da cannabis são múltiplos, porque a planta trabalha através do Sistema Endocanabinoide, um sistema que funciona em quase todo o organismo na regulação da homeostase, ou seja, no equilíbrio do corpo.

Através de receptores, os canabinoides, produzidos por nós mesmos, sinalizam quando algo está errado e precisa ser corrigido. Se uma pessoa está com dor, por exemplo, estas moléculas avisam que algo precisa ser feito.

Leia também: Tratamento com cannabis: o que esperar?

A cannabis também possui canabinoides, como o CBD e o THC. Eles funcionam de forma bem parecida com as nossas moléculas, servindo assim como uma espécie de “reforço” aos nossos. 

Dessa forma, é importante ressaltar que a cannabis não cura nenhuma doença, mas ajuda o corpo a restaurar a regulação, que pode ficar bagunçada e causar doenças.

Condições tratadas com a cannabis

A lista de doenças tratadas com o canabidiol é longa, e sempre aparecem mais condições a serem beneficiadas com o uso da cannabis medicinal. Elas variam de doenças neurológicas a condições mentais e até para o tratamento de dores Veja as principais:

Os produtos derivados da cannabis também podem ser usados como ajuda para conter os efeitos colaterais da quimioterapia como náuseas, vômitos, além de induzir a fome. 

Mas é importante ressaltar que os tratamentos não são iguais, mas diferentes de acordo com a patologia e até com o paciente tratado. Um mesmo produto pode não ser adequado para duas pessoas que têm Alzheimer, por exemplo.

Quem pode fazer o tratamento?

Como dito, a cannabis é um medicamento natural, por isso, pode ser utilizada por qualquer pessoa, desde que seja orientada por um profissional de saúde capacitado. A planta também é segura e bem aceita pelo organismo.

Por outro lado, produtos com o THC, o componente que gera o famoso “barato”, ainda precisam de um pouco de cautela, pois a substância pode aumentar a ansiedade. Ainda assim, o composto possui uma série de benefícios, principalmente para pessoas com Parkinson e Alzheimer.

Mas no geral, os efeitos colaterais são mínimos e se resumem a sonolência e diarreia.

Leia também: Cinco remédios que podem ser substituídos com a cannabis

Além do óleo, os medicamentos à base de cannabis podem ser encontrados de diferentes formas, como gummies, cremes, pomadas, sprays, cápsulas e até vaporizadores. Os produtos também podem ser usados juntos, como um tópico e um óleo, por exemplo.

A aplicação sempre vai depender do médico e principalmente da condição tratada. O profissional de saúde também vai explicar de forma detalhada como usar, embora a principal aplicação seja sublingual.

Trata-se do método de pingar gotas embaixo da língua e esperar cerca de dois minutos para engolir. Isso ajuda a absorção mais rápida do remédio, pois é o contato direto com as capilares sanguíneas.

Tratamento no Brasil

Como dito no começo deste artigo, a cannabis medicinal é legal no Brasil desde 2015. A partir de então, tem beneficiado inúmeras famílias.

Contudo, mesmo que algumas empresas tenham autorização para fabricar os produtos por aqui, a matéria prima ainda precisa vir de outros países, pois o cultivo continua proibido. Fator que eleva os preços dos produtos, que variam de R$150,00 a R$3 mil.

O valor vai depender da condição tratada, da concentração do produto, da forma de administração e até do país de origem. Ao contrário do que muitos pensam, os produtos importados tendem a ser mais em conta, por exemplo.

As pessoas que não podem pagar, geralmente recorrem à judicialização através do SUS (Sistema Único de Saúde) ou através dos planos de saúde.

Devido a alta demanda de processos judiciais, vários estados do país estão aprovando leis sobre a cannabis no SUS, como São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal e Mato Grosso.

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Tainara Cavalcante

Jornalista pela Fapcom (Faculdade Paulus de Comunicação) e pós graduada na FAAP (Fundação Armando Alves Penteado) em Jornalismo Digital, atua como produtora de conteúdo no Cannalize, Dr. Cannabis e Cannect. Amante de literatura, fotografia e conteúdo de qualidade.