E se sua avó usasse cannabis? Esta peculiar experiência arremessou o médico Felipe Neris numa honrosa saga em busca da verdade sobre a cannabis medicinal
Foi em 2021 a primeira vez que o médico catarinense Felipe Nora teve contato com o caráter medicinal da cannabis, quando descobriu que a própria avó tomava um óleo artesanal indicado por um “conhecido”, para tratar dor crônica e doenças neurodegenerativas.
O óleo artesanal da vovó Teresa até que funcionava, mas deixava dúvidas sobre sua composição, e isso deixava o médico encafifado: “Eu precisava saber o que ela estava tomando, principalmente quem faz parte da minha família”.
Neris foi percebendo que a cannabis estava em tudo ao redor. Seus primos também estavam se medicando, seus amigos farmacêuticos vinham apontando a presença de produtos canábicos na farmácia, e alguns pacientes também já tinham manifestado interesse pelo assunto.
Isso o fez ir atrás de informações sobre o que era necessário para prescrever. Nora fez um curso de especialização e bateu o maior papo com representantes de laboratórios farmacêuticos.
De lá que tirou as pistas para entender do que se tratava o óleo de canabidiol. O médico queria se especializar no assunto para garantir o tratamento de sua querida Vó Teresa. “Foi quando percebi que conhecendo bem este assunto dá pra garantir um tratamento eficaz e não tão caro.”
Mas uma preciosa ferramenta foi fundamental para que Felipe Nora pudesse desbravar este vasto mundo: o marketplace da Cannect, o mais completo da América Latina.
“A maior vantagem da Cannect para os médicos prescritores é o marketplace”
Para Felipe, o marketplace da Cannect é “a Amazon da cannabis medicinal”.
O clínico explica que, no marketplace da Cannect, ele encontra descrições detalhadas de cada produto, ele demonstra aos seus pacientes quais fitoterápicos podem ser mais vantajosos na relação custo benefício.
“Devido a grande variedade de fitocanabinoides, pode ser difícil montar um estudo clínico, porque a planta terá suas particularidades que podem interferir no tratamento. Então o COA mais detalhado vai poder dizer com qual produto o paciente vai responder melhor”
COA é a sigla para Certificate of Analysis, ou Certificado de Análise, em português, que está disponível para consulta em todos os produtos disponíveis para o site. “Tem COA lá que parece uma Bíblia!”, comenta Felipe. E o melhor de tudo é que o painel permite a consulta e a comparação de COAs dos mais variados produtos, antes mesmo de redigir a prescrição.
“Esses registros são os mais importantes para mim, pela cannabis se tratar de um fitoterápico. Ter registros das condições de cultivo, como o solo, pesticidas e micotoxinas é fundamental e me ajuda a mostrar a seriedade deste mercado”, argumenta.
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Crescimento profissional
Todo este conhecimento contribui também para o crescimento profissional do médico. Felipe diz que atuando na medicina canabinoide ele pode ficar mais próximo dos pacientes.
Uma ferramenta eficaz como o Marketplace Cannect, aliada a uma postura cuidadosa do médico faz com que seus pacientes tenham mais confiança em seu trabalho. “Hoje sou praticamente conhecido por ser o cara da cannabis, tem paciente que eu não consigo não ser amigo.”
Qualidade de vida
Até suas próprias enxaquecas o médico começou a tratar com canabidiol, aproveitando para entender como o óleo pode interferir beneficamente em casos de dependência química.
“Eu tomava três, quatro medicamentos pra combater enxaqueca e dores na coluna, e estava numa situação de saúde péssima, de trabalhar como louco e não conseguir fazer mais nada depois do trabalho, só dormir.”
Atualmente faz sete meses que Felipe usa o canabidiol de espectro completo ao invés das medicações antigas, e o médico já relata melhoras consideráveis em sua qualidade de vida.
Para o médico, a Cannect fazer parte desta aventura pessoal em busca da desmistificação da informação é uma honra.
“Hoje pra mim é incrível estar no mesmo grupo de profissionais que admiro. Mostra que as coisas estão dando certo.”
Legislação brasileira
No Brasil, a cannabis é aprovada apenas para fins medicinais e só pode ser comprada com receita médica.
Atualmente, ela pode ser adquirida através de importações, nas farmácias e até por associações de pacientes.
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