Alexis Fleming, uma escritora de 40 anos que vive na Escócia. Após controlar sua doença com óleo de cannabis se tornou a fundadora do primeiro abrigo do mundo especializado em receber animais idosos.
Em uma parte da Escócia, Alexis Fleming e sua tripulação de cães, ovelhas, porcos e pássaros estão curtindo uma vida boa.
Embora tenha quase 100 animais no lugar, esse lugar é tranquilo, confortável e alegre, apesar do fato de que a morte se aproxima todos os meses.
Fleming administra o primeiro asilo de animais do mundo, um lugar onde os animais, principalmente aqueles que sofreram maus tratos e brutalidade nas mãos de seus antigos donos, podem viver seus últimos dias em paz nas palavras de Fleming “tendo uma boa morte’’.
“Se aceitamos a vida, então temos que aceitar a morte. É algo inevitável, e pode realmente ser algo lindo. Isso vai acontecer, e todos temos dentro de nós que tornar a morte de alguém uma coisa adorável. É uma dádiva poder fazer isso, para que seja encarado como dignidade e aceitação’’ , diz Fleming que abriu o Maggie Fleming Animal Hospice em homenagem a sua amada cadela, Maggie.
“Eu tive que mudar toda a minha vida, mas era exatamente o que eu tinha que fazer. Nunca foi um debate ou dúvida ”, diz Fleming, em seu livro, que proporcionou a Maggie um lar seguro e feliz. A cadela também apoiou sua nova nova dona enquanto lutava contra uma doença crônica.
Então, mesmo já preparada e otimista, a escritora ficou de coração partido quando Maggie morreu de câncer no pulmão na mesa de cirurgia de um veterinário, sete anos depois.
Além da perda da sua querida Maggie, a cuidadora tem uma história própria de abandono, dor e morte.
Ela passou parte da vida sem teto, dormindo em albergues ou no carro velho, que surpreendentemente ainda funciona. E como se já não bastasse, há cinco anos, ela foi diagnosticada com a Doença de Crohn (uma doença autoimune do trato intestinal que causa ulcerações e inflamações no órgão)
Seu quadro era grave e os médicos deram apenas seis semanas de vida para Fleming. Foi uma batalha difícil. A doença não foi superada, mas está controlada.
A cuidadora decidiu abandonar a medicação comum, porque isso a impedia de fazer qualquer atividade. Os medicamentos até aliviavam a dor, mas comprometiam ainda mais o sistema imunológico.
Depois de muito sofrimento e pesquisas, Alexis passou a usar óleo de cannabis, como uma última aposta (que fez por conta própria).
Na consulta médica seguinte, para espanto do médico, o quadro havia se alterado. O intestino estava funcionando regularmente, apenas com cicatrizes nos locais dos antigos ferimentos.
Na época, ela precisava ocupar o tempo com alguma coisa útil e significativa. Ela começou a pensar em cuidar de cachorros, mas antes que pudesse fazer planos concretos, foi quando Maggie surgiu na sua vida.
Com esta história podemos ver que o amor dessa mulher pelos seus filhos de quatro patas e o uso de uma planta com poderes medicinais deram a ela uma nova perspectiva de vida e felicidade, mesmo que seu passado tenha sido contraditório e complicado.
Referências
Bruno Oliveira
Tradutor e produtor de conteúdo do site Cannalize, apaixonado por música, fotografia, esportes radicais e culturas.
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