CBD de associação ou CBD importado?

CBD de associação ou CBD importado?

Sobre as colunas

As colunas publicadas na Cannalize não traduzem necessariamente a opinião do portal. A publicação tem o propósito de estimular o debate sobre cannabis no Brasil e no mundo e de refletir sobre diversos pontos de vista sobre o tema.​

Começar um tratamento com cannabis pode gerar uma série de dúvidas. Uma delas é a opção entre o óleo de associação ou importado. 

O uso da cannabis para o tratamento de condições médicas têm crescido no Brasil. Só em 2021, mais de 40 mil pessoas obtiveram autorizações para a importação.

Isso fora os produtos disponibilizados por associações. Só a  Associação Brasileira de Apoio Abrace Esperança, por exemplo, atende cerca de 30 mil pacientes. 

Mas qual a diferença entre os dois tipos de produtos?

Foto: Freepik

Qual possui mais qualidade?

Tanto os produtos importados quanto de entidades sem fins lucrativos são feitos com o mesmo fim: auxiliar pacientes que precisam do tratamento. Contudo, como se trata de remédios, eles precisam do máximo de cuidado na hora da produção.

Muitas empresas, como a Eliv, por exemplo, possuem laboratórios certificados de análise de produtos por terceiros.

Contudo, se você está pensando que a qualidade do óleo é feita apenas por indústrias farmacêuticas, saiba que há instituições sérias, que também garantem a qualidade dos produtos. 

Entidades como a Associação de Apoio à Pesquisa e a Pacientes de Cannabis Medicinal (Apepi), por exemplo, têm um cultivo transparente, sem contar que todos os produtos são analisados pelo laboratório de toxicologia da Unicamp. 

Mas…

Por outro lado, sem uma legislação que regule as associações, a produção nem sempre pode ter a qualidade necessária para um tratamento efetivo, mesmo que a intenção seja das melhores.

Portanto, o melhor caminho é ter atenção. Caso o paciente opte pelo óleo fornecido por associações, é preciso buscar por instituições transparentes e que, de preferência, enviem os óleos para análise em laboratórios.

E a atenção também deve se estender aos produtos importados, uma vez que em países como Estados Unidos e Portugal, por exemplo, a cannabis é regulamentada como um suplemento, que não requer tanto rigor na produção e origem das plantas.

Por isso é extremamente importante buscar importadoras que trabalhem com produtos de qualidade, porque denúncias sobre concentrações de canabinoides diferentes do rótulo não são incomuns.

Importado é mais caro? Será?

Os produtos de associações costumam ser mais em conta, pois as entidades não têm margem de lucro. 

A Apepi consegue vender um óleo com alto teor de Canabidiol (CBD) ou Tetrahidrocanabinol (THC) com valores a partir de R$ 180.

Por outro lado, os produtos feitos por empresas estrangeiras estão cada vez mais em conta. 

Os óleos concentrados da Eliv, por exemplo, possuem um custo mínimo de R$ 450 em 1.500mg/30ml de tintura Full Spectrum. Isso é considerado um valor em conta, quando se fala de um óleo rico em CBD.

Lembrando que mesmo com o processo de importação sendo mais demorado do que a compra feita no Brasil, muitas instituições cobram taxa de associação. Portanto, a relação custo x benefício pode ser feita junto com o profissional da saúde que está à frente da prescrição, tanto no que diz respeito a qualidade, o preço, a necessidade e a outras variáveis. 

Então, e aí?

A forma de entender qual o produto ideal para você é procurando um médico, que irá te orientar e acompanhar em todo o processo. 

Isso porque cada organismo é único e precisa de cuidados diferentes. Para se ter uma ideia, encontrar a dosagem certa para a sua condição médica pode levar meses. Portanto, o acompanhamento é indispensável.

Caso precise de ajuda, disponibilizamos um atendimento especializado que poderá esclarecer todas as suas dúvidas, além de auxiliar em todo o processo. Clique aqui.

 

Tags:

Artigos relacionados

Relacionadas