A melatonina é utilizada para tratar distúrbios do sono, porém gera efeitos colaterais desagradáveis. A cannabis pode ser uma opção?
O sono é uma atividade essencial para o ser humano. Noites mal dormidas podem ocasionar em uma série de prejuízos no dia a dia, tanto físicos quanto psicológicos.
Infelizmente, ter algum distúrbio do sono virou algo comum na sociedade. Segundo um levantamento feito pela OMS (Organização Mundial da Saúde), cerca de 40% da população sofre com alguma dificuldade para dormir.
Essas condições podem ser tratadas de diversas formas. Uma das mais convencionais é através de medicações, uma delas, a melatonina.
Conheça essa substância, como interfere no organismo e se ela pode ser substituída por outros compostos:
A Melatonina é um hormônio produzido pelo próprio corpo humano, através da glândula pineal, localizada no cérebro.
Ela está diretamente ligada ao sono, já que começa a ser liberada quando a iluminação natural cai, com o ápice de produção algumas horas após anoitecer, o que ajuda a promover a sensação de relaxamento.
A desregulação desta substância pode causar dificuldades para dormir. Por isso, uma solução bastante utilizada é a reposição do hormônio em dosagens calculadas.
Porém, é importante ressaltar que nem todo distúrbio do sono é ocasionado pela falta ou excesso de melatonina no organismo.
Tomar melatonina é recomendado apenas para casos específicos, como o tratamento de distúrbios do sono do ritmo circadiano, conhecido como o relógio interno de cada indivíduo.
O ritmo corresponde a uma programação natural do corpo humano sobre alguns mecanismos, que determinam o horário da produção de hormônios e o de iniciar os processos do sono, por exemplo.
Hábitos diários podem atrapalhar essa rotina, que pode ser “consertada” através da suplementação.
Dentro dessa classificação, a melatonina pode ajudar em complicações como insônia e no tratamento dos efeitos do jetlag.
Apesar de apresentar bastante tolerância, o hormônio não é recomendado para as seguintes situações:
A forma de uso também deve ser analisada. Em bebês ou crianças, por exemplo, é recomendado o tratamento por gotas, enquanto em adultos o mais adequado são os comprimidos.
Além disso, é fundamental estar atento à dosagem, para minimizar a quantidade de efeitos colaterais. Portanto, se deseja realizar a ingestão de Melatonina, assim como qualquer outro composto, procure antes um médico especialista.
Assim como muitos remédios, a melatonina também pode gerar alguns sintomas extras. Eles são:
O uso medicinal da cannabis é um dos métodos que estão à disposição de quem quer tratar problemas relacionados ao sono.
A planta tem em sua estrutura várias substâncias chamadas canabinoides, como o Canabidiol (CBD) e o Tetraidrocanabinol (THC), os dois mais conhecidos.
Quando são ingeridos pelo corpo humano, estes compostos interagem com o Sistema Endocanabinoide, responsável pela regulação de funções básicas do organismo, uma delas, o sono.
Por apresentar propriedades relaxantes e sedativas, principalmente no CBD, a planta tem a capacidade de corrigir e melhorar a qualidade dessa atividade.
Além disso, a cannabis também consegue amenizar outras complicações, como ansiedade, depressão e estresse, que, em muitos casos, são responsáveis pela origem de algum desses distúrbios.
A principal diferença no tratamento com as substâncias são os efeitos colaterais. A planta, ao contrário da medicação, não gera tantas consequências para o organismo.
Outro fator favorável à cannabis é que ela consegue potencializar a produção de melatonina, o que retira a necessidade de ingerir doses extras do hormônio.
A eficácia dos produtos canábicos para tratar condições relacionadas ao sono, em especial a insônia, evidencia uma boa substituição da melatonina.
Porém, o uso da cannabis deve ser feito por meio de orientações e acompanhamento médico.
Encontre agora um médico para te ajudar a tratar distúrbios do sono.
É importante ressaltar que qualquer produto feito com a cannabis precisa ser prescrito por um profissional de saúde habilitado, que poderá te orientar de forma específica e indicar qual o melhor tratamento para a sua condição.
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Gustavo Lentini
Jornalista e produtor de conteúdo da Cannalize. Apaixonado por futebol e pela comunicação.
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