A atleta havia utilizado maconha fora do período das competições, mas mesmo assim, ficou sem o título e ainda recebeu um mês de suspensão

Foto: USA TODAY Esportes/Reprodução
Nesta terça-feira (25) a saltadora norte-americana Tara Davis-Woodhall perdeu o título do Campeonato Nacional Indoor depois de testar positivo para THC (tetrahidrocanabinol), substância que gera os efeitos da maconha.
A atleta havia conquistado o primeiro lugar da competição em fevereiro depois de registrar um salto de 6,99 metros na competição que aconteceu no Novo México.
De acordo com a informação da Usada (Agência antidoping dos Estados Unidos, sigla em inglês), a jogadora ainda recebeu um mês de suspensão. Uma punição considerada leve, pois a pena é de no mínimo, três meses.
Pena reduzida
De acordo com a Usada, a suspensão foi menor porque a maconha foi usada fora do período de competições, portanto, não estava relacionada ao “desempenho esportivo”.
Por outro lado, a atleta de 23 anos também precisou frequentar um “programa de tratamento de substâncias para abuso em relação ao uso de cannabis”, para poder voltar a competir.
“A USADA defendeu e continuará defendendo a WADA, o legislador, para tratar a maconha de uma maneira mais justa e eficaz para identificar o verdadeiro uso em competição”, comunicou a agência.
Leia também: O dia em que a maconha foi proibida para os atletas
Outras polêmicas sobre o assunto
O caso mais emblemático dos últimos tempos, foi o da atleta norte-americana Sha’Carri Richardson, que causou bastante revolta no mundo do esporte.
A corredora obteve a primeira vaga para para os Jogos Olímpicos de Tóquio ao correr 100 metros em 10.86 segundos em 2021. Contudo, foi obrigada a ficar de fora das Olimpíadas depois que testou positivo para maconha.
Suspensão que causou indignação de muita gente, o que pressionou a Wada a revisar o seu código.
Mas parece que isso não adiantou muito. A Wada até analisou a liberação da maconha, mas ainda a manteve na lista dos proibidos com a justificativa de que a planta “viola a prática esportiva”.
Legislação brasileira
No Brasil, a cannabis é aprovada apenas para fins medicinais e só pode ser comprada com receita.
Atualmente, ela pode ser adquirida através de importações, nas farmácias e até por associações de pacientes.
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