Uma startup teve a ideia de vender tokens para a plantação de cannabis, mas não para lucrar com a planta, mas limpar o solo e diminuir o CO2
Como os ativos digitais de cannabis podem ajudar o planeta
Foto: Freepik
Você sabia que as plantas de cânhamo tem o potencial de limpar o solo contaminado e diminuir a emissão de carbono? A planta absorve mais materiais pesados e radiações que qualquer outra.
Foi pensando em juntar o útil e o agradável que uma startup decidiu vender “tokens de cannabis”. A ideia da empresa chamada Kanna é disponibilizar ativos digitais equivalentes a pedaços de terras onde a planta pode ser cultivada.
As pessoas que adquirem os tokens, obtêm uma série de benefícios, como descontos em produtos brindes, premiações e mais ativos digitais.
Parte do lucro da startup ainda é convertido para projetos sociais, como a inserção de pessoas ligadas ao narcotráfico na sociedade e comunidades indígenas.
A cannabis tem sido uma grande aliada para o meio ambiente, principalmente o cânhamo, que tem o potencial de substituir o plástico.
Além disso, alguns estudos mostram que a cannabis pode absorver duas vezes mais CO2 que outras plantas.
Tanto é que ela entrou em projetos em vários países. Como a África do Sul, por exemplo, que estuda a plantação de cânhamo para limpar o solo em áreas tóxicas de ex-mineração de ouro altamente poluídas que estão abandonadas.
A cannabis também foi usada em Chernobyl para descontaminar o solo.
No Brasil, a legislação não permite o cultivo de cannabis, mesmo quando falamos do cânhamo. A única exceção são pacientes que obtêm na justiça o direito de cultivar de forma individual.
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Contudo, de acordo com Luís Quintanilha e Natália Garcia, co-fundadores da empresa de ativos ao portal Poder 360, os investimentos em plantações são feitos em outros países da América Latina, como Paraguai e Colômbia.
Mas ainda esperam poder investir no Brasil. “A gente é uma referência agro mundial no agro e poderia estar se beneficiando dessa economia”, afirmou Luís ao portal.
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Tainara Cavalcante
Jornalista pela Fapcom (Faculdade Paulus de Comunicação) e pós graduada na FAAP (Fundação Armando Alves Penteado) em Jornalismo Digital, atua como produtora de conteúdo no Cannalize, Dr. Cannabis e Cannect. Amante de literatura, fotografia e conteúdo de qualidade.
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