O CBD é cada vez mais popular no país, que é utilizado principalmente por pessoas que fazem o uso recreativo da cannabis também
1 em cada 10 pessoas já faz o uso do CBD nos EUA
De acordo com um novo estudo sobre o uso do CBD (canabidiol) nos Estados Unidos, mais de 1 em cada 10 americanos relataram ter consumido o componente não psicoativo da cannabis no mês passado.
Principalmente entre pessoas que também usaram maconha.
A pesquisa, publicada no início de fevereiro, no periódico Preventative Medicine Reports, se baseou em dados da Pesquisa Nacional sobre Uso de Drogas e Saúde (NSDUH).
Trata-se de uma pesquisa federal anual apoiada pela Administração de Serviços de Abuso de Substâncias e Saúde Mental (SAMHSA). Ela pergunta aos americanos com 12 anos ou mais sobre uso de substâncias. Além de tratamento medicamentoso, saúde mental e outras questões relacionadas.
Uma análise dos dados feita por Ji-Yeun Park, professora da Universidade Biola na Califórnia, descobriu que entre as pessoas que usaram maconha nos últimos 30 dias, 40,7% também fazem o uso do CBD nesse período.
Dessa forma, as taxas entre pessoas que não usaram maconha foram muito menores: “não usuários atuais: 5,09%, não usuários do ano anterior: 4,38%, nunca usuários: 5,09%”, diz o estudo.
No geral, 10,5% da população dos Estados Unidos relatou ter usado canabidiol nos últimos 30 dias.
Embora o uso de maconha tenha sido o principal preditor do consumo de CBD, a análise também indica que mulheres, pessoas brancas, adultos e pessoas que relataram saúde regular/ruim também eram mais propensas do que seus colegas a usar o composto.
O novo relatório levanta uma série de preocupações de saúde em torno das descobertas. Como estudos anteriores que sugerem que o uso de canabidiol“pode levar ao aumento do consumo de maconha”. E que “o uso conjunto de maconha e produtos de CBD pode levar a interações medicamentosas significativas”.
Ao mesmo tempo, o estudo sugere que as pessoas também podem usar produtos de cannabis por razões terapêuticas ou como um substituto para a maconha.
Então, ele pede mais iniciativas de saúde pública “para abordar o uso conjunto de canabidiol e maconha”. Também “para aumentar a conscientização pública sobre os benefícios e riscos do uso da substância, especialmente seus potenciais efeitos à saúde quando usado em conjunto com a maconha”.
“Não se sabe se indivíduos que usam maconha fazem o uso do CBD para substituir a maconha, aliviar condições de saúde ou simplesmente para aumentar os efeitos recreativos”, diz o relatório. “Mais pesquisas são necessárias para explorar e entender as razões por trás do uso conjunto de maconha e CBD.”
Dessa forma, Park descreveu sua pesquisa como o primeiro estudo até o momento que fornece a prevalência do uso de canabidiol na população geral dos Estados Unidos. Também que mostra suas associações com o status de uso de maconha e características demográficas.
Os democratas do Senado divulgaram em novembro o tão aguardado texto de seu projeto de lei agrícola. Elacontém diversas mudanças propostas às leis federais sobre o cânhamo.
No caso, a legislação inclui disposições para alterar como o limite legal de THC é medido e reduzir as barreiras regulatórias para agricultores que cultivam a safra para grãos ou fibras.
Algumas partes interessadas estão preocupadas com o fato de a legislação ter a intenção de eliminar toda uma gama de produtos que são agora vendidos no mercado.
Por isso, em maio, os líderes republicanos da Câmara divulgaram seu próprio rascunho da legislação agrícola. Ela também poderia reduzir as barreiras regulatórias para certos produtores de cânhamo. Alé reduzir a proibição da participação na indústria de pessoas com condenações anteriores por crimes de drogas.
Mas, sob uma emenda adotada pelo Comitê de Agricultura da Câmara, também removeria canabinoides que são sintetizados. Ou seja, fabricados fora da planta da definição federal de cânhamo legal.
O Congressional Research Service (CRS) disse em um relatório em junho que as disposições sobre o cânhamo incluídas naquele projeto de lei de gastos também poderiam “criar confusão” para a indústria devido à falta de clareza sobre o tipo de produtos permitidos.
Texto Traduzido do portal Marijuana Moment
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Redação
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