Uma pesquisa recente feita em Israel mostrou que a vacina da Pfizer contra o Coronavírus reduziu metade das incidências da doença apenas com a aplicação da primeira dose.
Outros artigos científicos feitos no Reino Unido já mostravam uma eficácia de 90% da vacinação completa. Agora, parece que a primeira aplicação já mostrou a eficácia da Coronavac, por exemplo.
O estudo de efetividade foi realizado com mais de meio milhão de pessoas, onde 51,4% dos casos de COVID-19 foram reduzidos treze dias após a primeira aplicação e a melhora foi observada até 24 dias depois.
Foto: Ascom Sesau
O artigo foi divulgado nesta segunda-feira (7) na revista científica Journal of the American Medical Association (Jama), por pesquisadores da Escola de Saúde Pública da Universidade de Tel Aviv.
Foram analisados os dados de 503.875 pessoas que receberam a primeira dose entre dezembro e janeiro. Eles ainda diferenciaram pacientes que tiveram sintomas de assintomáticas.
Para as pessoas que se queixaram dos sintomas, a efetividade da primeira dose foi de 54,4%, onde a redução dos casos passou a acontecer no 18º dia depois da primeira aplicação.
Contudo, a principal descoberta, segundo os autores do artigo, foi as infecções por pessoas assintomáticas. Um bônus que já tem se caracterizado nas vacinas contra a doença. Todas as vacinas aprovadas, têm mostrado uma grande redução no desenvolvimento do vírus em pacientes sem sintomas.
Embora a percentagem de efetividade na segunda aplicação não tenha sido levada em consideração, os níveis de eficácia são similares às duas doses da Coronavac (50,7%).
Contudo, o intervalo entre as aplicações é mais curto. Enquanto a primeira é feita entre 21 e 28 dias, a vacina da Pfizer é aplicada três meses depois da primeira dose.
Tainara Cavalcante
Jornalista pela Fapcom (Faculdade Paulus de Comunicação) e pós graduanda na FAAP (Fundação Armando Alves Penteado) em Jornalismo Digital, atua como produtora de conteúdo no Cannalize, Dr. Cannabis e Cannect. Amante de literatura, fotografia e conteúdo de qualidade.
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