Kit “DLM Cannabis” mostra a diferença entre as substância através de cores e pode auxiliar a polícia na detecção de substâncias ilícitas
Foi testada e reconhecida nesta semana pela polícia civil do Rio de Janeiro uma ferramenta que diferencia as substâncias presentes na cannabis sativa.
O kit “DLM Cannabis”, desenvolvido por um grupo de pesquisa do Instituto de Química da UFRJ e do Instituto de Criminalística Carlos Éboli, é um teste que usa reagentes químicos para averiguar em uma amostra a presença de CBD (canabidiol), que é permitido, ou a presença de THC (tetraidrocanabinol), que não é permitido acima de 0,3%.
Foto: reprodução – LASAPE– Instituto de Química – UFRJ
O funcionamento é simples: em contato com o reagente, a substância testada poderá exibir a coloração roxa ou azul. No caso da coloração roxa, confirma-se a presença do CBD, o ativo mais comumente presente em medicamentos regularizados. Porém se for exibida a cor azul, a substância predominante será o THC, que é o principal psicoativo da planta, amplamente usado no uso adulto para quem busca a ‘alta’ promovida pela cannabis.
O uso do teste é indicado para médicos prescritores e pacientes, na análise de medicamentos e acompanhamento de tratamentos, mas também poderá ser usado pela polícia científica, na averiguação criminal em caso de porte irregular.
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Consulte um médico
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