Tuberculose: O que é, Causas, Tipos, Sintomas, Transmissão e Tratamentos

Tuberculose: O que é, Causas, Tipos, Sintomas, Transmissão e Tratamentos

Sobre as colunas

As colunas publicadas na Cannalize não traduzem necessariamente a opinião do portal. A publicação tem o propósito de estimular o debate sobre cannabis no Brasil e no mundo e de refletir sobre diversos pontos de vista sobre o tema.​

A tuberculose é uma doença grave e está entre as 10 causas de morte no mundo. São cerca de 10 milhões de casos por ano e mais de 1 milhão de óbitos. No Brasil, em 2019, foram registrados 73.864 mil casos novos da doença.

A tuberculose muitas vezes é vista como uma doença que ficou no passado, mas ela continua dando as caras atualmente.

Essa doença infecciosa é causada por uma bactéria chamada de Mycobacterium tuberculosis, também conhecida como bacilo de Koch, em homenagem a Robert Koch, médico alemão que identificou a bactéria.

A doença é muito reconhecida pelo seu acometimento pulmonar (tuberculose pulmonar), mas poucos sabem que vários outros órgãos do corpo também podem ser infectados pela doença, como:

  • Pele;
  • Rins;
  • Linfonodos;
  • Ossos;
  • Cérebro.

O risco de adquirir a doença é maior em pessoas com idade muito jovem ou idosos.

Apesar do risco ser semelhante nos homens e nas mulheres, os homens possuem uma maior incidência devido aos fatores de risco serem mais predominantes no sexo masculino. 

Tipos de tuberculose?

Existem diferentes tipos de tuberculose, sendo que muitos estão relacionados diretamente à área do corpo afetada pela doença.

Os tipos mais comuns são:

Tuberculose miliar: Quando a tuberculose não é contida e sofre um agravamento, o paciente tuberculoso passa a apresentar pequenas lesões na pele, podendo afetar também as meninges e o fígado, além de outros órgãos do corpo humano

Tuberculose ganglionar: Acontece quando a mesma bactéria que causa a doença acaba afetando o sistema linfático, atingindo os gânglios localizados em lugares como pescoço, nuca, axilas, virilha e abdômen. Alguns dos sintomas da tuberculose ganglionar incluem, por exemplo, anemia, aumento dos gânglios e cansaço extremo

Tuberculose pulmonar: É outro nome dado à doença que conhecemos tradicionalmente como tuberculose.

Principais Sintomas

Os sintomas da doença variam de pessoa para pessoa dependendo das condições de seu sistema imunológico. Em geral, as manifestações da doença incluem:

  • Tosse com duração de três ou mais semanas;
  • Expectoração com sangue;
  • Dor no peito ou dor com respiração;
  • Perda de peso involuntária;
  • Fadiga (cansaço);
  • Febre, embora o doente com tuberculose nem sempre tenha febre associada;
  • Suor noturno (transpiração durante a noite);
  • Arrepios;
  • Perda de apetite;
  • Rouquidão ou dor de garganta (tuberculose laríngea).

Fatores de risco

Os indivíduos com as características abaixo são aqueles com maior risco de desenvolver tuberculose após contato com alguém contaminado:

  • Idosos.
  • Diabéticos.
  • População de rua.
  • Alcoólatras.
  • Insuficientes renais crônicos.
  • Doentes com neoplasias ou sob quimioterapia.
  • Transplantados.
  • Portadores do vírus HIV.

A população prisional também é uma das mais suscetíveis à infecção, por estar constantemente exposta à bactéria em ambientes fechados.

Transmissão da tuberculose

A tuberculose é transmitida pelo ar quando uma pessoa sem a doença inala gotículas de saliva expelidas por uma pessoa infectada (na fase ativa da doença) durante a fala, espirros ou tosse.

Essas gotículas carregam a bactéria que entra nos pulmões da pessoa que inalou os aerossóis e provoca uma inflamação em seus tecidos, originando tosse e muco (catarro). 

Além disso, a bactéria destrói a estrutura dos alvéolos pulmonares e rompe os vasos sanguíneos, fazendo com que a pessoa apresente tosse com sangue.

O risco de transmissão diminui progressivamente com o início do tratamento, atingindo chances muito pequenas em cerca de 15 dias.

Possíveis tratamentos

A tuberculose é uma doença grave e que pode levar à morte, mas que pode ser curada em 75% dos casos. Para isso, é preciso fazer um tratamento com antibióticos que dura pelo menos um período de seis meses.

A principal dificuldade do tratamento é que, como os pacientes já se sentem bem melhor nas primeiras semanas, muitas vezes eles deixam de tomar os comprimidos conforme o plano terapêutico, que pode incluir de dois a quatro antibióticos por dia dependendo da fase.

Como resultado, a doença pode voltar ainda mais forte e mais difícil de tratar, pois as bactérias podem apresentar resistência aos primeiros antibióticos utilizados. 

Por isso, é fundamental seguir o tratamento exatamente conforme as orientações médicas.

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